Burrhus Frederic Skinner, nascido em uma pequena cidade na Pensilvânia, concluiu seu mestrado em Harvard em 1931. Propôs o behaviorismo radical em 1953, após o lançamento de seu livro Ciência e Comportamento Humano, discutindo o que é conhecimento, o que é a Psicologia e o que é produzir conhecimento psicológico de um ponto de vista analítico-comportamental, e também a produção da comunidade de analistas do comportamento constituída com suporte de sua obra. Tendo como base a compreensão do comportamento humano através do comportamento operante. Organizou projetos coletivos de investigação em torno dos empreendimentos teóricos originais e assim como Freud, foram os ‘’pais’’ da psicanálise, do construtivismo e da análise do comportamento, pois deixaram um entendimento intelectual assinalável (Kinouchi, 2009); no entanto, James não deixou seus estudos claro em relação à psicologia norte-americana. A análise do comportamento humano busca na relação do Homem com o mundo uma explicação tanto para sua experiência subjetiva, quanto para seu comportamento publicamente partilhado (Tourinho, 2003).

Na análise experimental do comportamento estudado por Skinner, podemos observar que ela se aproxima de um sistema filosófico, onde se pode ver noções de um conhecimento que (...) não se aplicava ao seu Behaviorismo acreditando que os processos mentais não são as causas do comportamento, sendo corpo e alma indivisíveis, portanto poderia moldar um indivíduo utilizando o condicionamento operante e a seleção para se explicar (Psicoativo,2016), sendo o condicionamento operante um método de aprendizagem que ocorre através de reforços e punições para o comportamento, como por exemplo, dar uma recompensa depois de uma ação ( estímulo -> resposta ). A ciência do comportamento tem sentido que ela dispensa certas especificações. Já a teoria do comportamento de William James se refere a verdade como uma coisa que seria melhor para nós acreditarmos e tem como objetivo concordar com a realidade dos indivíduos estudados. De acordo com Psicoativo (2016), pensadores e psicólogos humanistas acreditaram que o Behaviorismo exceto o praticado por Skinner era muito rígido e limitado, não considerando os sentimentos e até hoje são utilizadas como práticas terapêuticas.

Com isso, a relação da análise comportamental e a cultura é oferecer uma interpretação do comportamento humano que conflita com crenças e práticas cotidianas, mas que se pretende efetiva na solução dos problemas para os quais é dirigida. Devemos perguntar se tem sido produtivo para a cultura ou não.