Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, Vol III (2018) - n.1 - I Semana de Psicologia - FAGOC

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Conhecendo o transtorno de personalidade antissocial
Mirlaine de Fátima Silva, Dynanny Kerolein dos Santos Francisco, Jordane Pascoal Alfredo, Bruno Feital Barbosa Motta

Última alteração: 2018-06-05

Resumo


Introdução- A Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID-10) e o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V) agrupam os transtornos de personalidade em três subgrupos: A - esquisitos e/ou desconfiados; B - instáveis e/ou manipuladores; C - ansiosos e/ou controlados-controladores. O transtorno antissocial está inserido no grupo B.

De acordo com a CID-10, comportamentos de irritabilidade persistente constituem manifestações do transtorno de personalidade antissocial. Além disso, os indivíduos, que apresentam esse transtorno, estão propensos a culpar os outros e a dar explicações plausíveis, no intuito de justificar o conflito com a sociedade; os pacientes não possuem dificuldade em estabelecer relacionamentos, mas também não é capaz de mantê-los.

O curso do transtorno da personalidade antissocial é crônico, entretanto pode se tornar menos notória ou apresentar remissão de acordo com o envelhecimento, particularmente após os 40 anos. Essa remissão é sobretudo evidente no que se refere ao comportamento criminoso, mas é possível também a ocorrência de redução no espectro total de comportamentos antissociais e uso de substâncias psicoativas.

A metodologia trata-se de revisões bibliográficas por meio de livros e artigos científicos. O objetivo é entender como o transtorno se manifesta no indivíduo e possíveis tratamentos.

Resultado- Indivíduos com transtorno de personalidade antissocial frequentemente carecem da falta de empatia, auto apreciação inflamada e charme superficial são aspectos que tem sido comumente incluído em concepções tradicionais da psicopatia e que podem ser particularmente característicos do transtorno e antecedentes a reincidência em prisões ou ambientes onde criminosos e delinquentes tendem a ser inespecíficos.

Esses indivíduos podem ser irresponsáveis e exploradores em seu relacionamento sexual; como pais podem ser irresponsáveis, evidenciando por desnutrição de um filho, doença de um filho resultante a falta de higiene mínima, dependência de vizinhos ou familiares, desperdício recorrente do dinheiro necessário para manutenção doméstica.

Há tratamentos com crianças utilizando intervenções ligadas à família, orientando os pais e escola, por meio da psicoterapia a lidar com esse comportamento. Quanto mais jovem for o paciente mais benefícios o tratamento proporcionará e menor a presença de sintomas.

Pacientes na fase da adolescência que já cometeram alguma violação, terão mais resistência à psicoterapia. Uma alternativa para esses pacientes seria realizar oficinas atrativas, para que eles criem vínculo com os profissionais, e por meio das criações nas oficinas, melhorem sua autoestima. Dessa forma, as oficinas promoveriam um ganho para esses pacientes.

O tratamento com psicofármacos é necessário quando o paciente apresentar agressividade, convulsões ou depressão. O uso de neurolépticos (antipsicóticos) para controlar a agressividade deve ser feito com cuidado para minimizar os malefícios para o paciente.

Conclui-se que o transtorno de personalidade pertence ao grupo B, instáveis e/ ou manipuladores. E quanto mais precoce   o diagnóstico e o tratamento forem realizados, mais benefícios acarretarão para o paciente.

 

 

 

 

 

 

 


Palavras-chave


Transtorno antissocial, fatores de risco , tratamento.