Última alteração: 2018-08-12
Resumo
As causas que levam o ser humano a se tornar um dependente químico são variadas e nunca aparecem isoladamente, podendo ser de um ambiente familiar frágil, influência de amigos, problemas sentimentais e emocionais, discriminação e preconceito. Que desencadeiam fatores determinantes em sua condição, em seu dia-a-dia, em seu comprometimento em relação à vida. Por isso, o psicólogo tem um papel fundamental para entender o caminho percorrido pelo sujeito até se tornar viciado e ajudá-lo a se livrar.
Podendo ajudá-lo na reintegração social, auxiliando-o a entender os conflitos e emoções que levam ao uso da droga. Através das características pessoais e do vício, como quais drogas são usadas e com qual frequência e a natureza do ambiente em que vive.
O papel do psicólogo se dá, por meio de sessões de conversa e de testes psicológicos, que poderão identificar a função dos sintomas e o que eles querem dizer. Dessa forma, podendo agir e direcionar seu trabalho objetivamente, visto que cada indivíduo é único e possui razões e características diferentes que o levam ao uso e consequentemente à dependência.
Apesar das campanhas antidrogas e da disponibilidade de informações a respeito das consequências negativas do seu uso, o número de usuários aumenta cada dia mais, tornando o acesso a essas substâncias ainda mais fácil. O psicólogo, neste contexto, deve auxiliar na aceitação dos próprios limites do paciente, pois isso facilita a ocorrência de alterações comportamentais visando a sua recuperação. Técnicas de reconstrução e planejamento de vida podem ser fundamentais nesse período, para auxiliá-los a perceberem as perdas que já tiveram em consequência da droga. Podendo também aumentar os níveis de motivação para as mudanças comportamentais. Com o auxilio do psicólogo, o indivíduo vai resgatando sua autonomia, seus desejos, sua liberdade, que foram comprometidos pelo uso habitual das substâncias, por isso, é necessário apoio de profissionais qualificados que o ajudem a se libertar do vício.