A proposta de tal projeto contribui para o estudo do jornalismo na atualidade e para a relevância da formação de profissionais qualificados para o mercado de trabalho. O estudo tem potencial de auxiliar na compreensão do processo metodológico empregado pelas grandes faculdades de jornalismo e como isso pode influenciar no ambiente acadêmico da Faculdade Governador Ozanam Coelho - Fagoc. Este projeto visa, também, discutir a liberdade de expressão que transcende a necessidade do diploma de jornalista, mas não exime a importância desse que prepara o profissional para mensurar as consequências da proliferação de suas assertivas. O curso de jornalismo ensina o profissional dos registros e palavras a praticar seu ofício de forma impessoal e responsável, sempre pautando a dignidade da pessoa humana, princípio Constitucional, como algo primordial. Por isso, para esta pesquisa, seguiremos Eugênio Bucci (2009) que fala que, na imprensa, a liberdade encontra de fato uma materialização: ela se traduz no grau de independência dos veículos informativos (e de seus operadores) em relação aos interesses organizados, sejam eles econômicos, políticos, religiosos, sindicais, científicos e assim por diante. Escoraremos, também, nas pesquisas de Rogério Christofoletti (2008) que ressalta que o jornalismo é irmão siamês da ética e tem como objetivo servir à sociedade. Mas quem faz do jornalismo sua profissão nem sempre se depara com situações em que mocinhos e bandidos são fáceis de reconhecer, às vezes as nuances são mais sutis. Deve o fotógrafo capturar a imagem de uma criança morrendo ou ajudá-la? Qual é a relação possível com a fonte? Até onde ir para conseguir uma manchete? O repórter pode omitir sua identidade para conseguir uma boa informação? No exercício cotidiano da cobertura dos fatos que interessam à sociedade, a conduta ética se confunde com a própria técnica do trabalho. O poder da mídia será pautado e respaldado em Nilton Hernandes (2006) que reafirma que ela está presente na vida de qualquer cidadão, não se pode negá-lo. Esta possui “truques”' que jornais, revistas, TVs, rádios e sites usam para obter e manter laços com leitores, telespectadores, ouvintes e internautas de forma constante. Por fim, teremos, ainda, Alberto Dines (2009) que comenta assuntos como a ética, exercício da profissão de jornalista, interesse público e a necessidade do diploma de jornalismo para que se exerça a atividade; e Ilma Passos (2011) que faz essa análise no ensino; contém, de um lado, uma reflexão sobre as relações mais amplas da escola com as políticas públicas, alicerçadas na visão estratégica, e, de outro, uma busca de compreensão dos pressupostos que devem embasar a construção do projeto político-pedagógico da instituição educativa na visão emancipadora.