Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, Vol II (2017)

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Quando a ansiedade se torna um transtorno?
Jhonathan de Oliveira Feital, Ivi Pereira Monteiro Camilloto, Ivi Pereira Monteiro Camilloto, Alexandre Augusto Macedo Correa, Alexandre Augusto Macedo Correa, Gustavo Leite Camargos, Gustavo Leite Camargos, Francesca Stephan Tavares, Francesca Stephan Tavares

Última alteração: 2017-09-20

Resumo


O objetivo desse resumo é apresentar o conceito de ansiedade e quando se torna um transtorno. A metodologia é uma pesquisa qualitativa de finhalidade básica fundamental, através de revisão bibliográficas de livros, artigos e resumoos científicos de anais. Um grande número de pessoas já ouviram falar que a ansiedade é o mal do século XXI e este número vem crescendo a cada ano, como por exemplo a ansiedade social,“Estima-se que o transtorno de ansiedade social seja alto na população, com a fobia social sendo o transtorno de ansiedade mais prevalente. Dentre a população geral, 5% a 13% apresentam sintomas de fobia social, validado através do Inventário de Ansiedade Social de Liebowitz.” (DUTRA, et al, 2016). Mas, o que é ansiedade e quando ela se torna um transtorno? A ansiedade é uma resposta de luga-e-fuga de uma reação de perigo ou ameaça, uma ação imdiata para proteger o organismo humano, funcionando como um mecanismo de preparação para uma determinada ação, sempre voltada para o futuro. Pode-se dizer que é um “muito” e “excesso”de medo, expectativa e preocupação, como por exemplo: “Imagine que você está atravessando a rua quando de repente um carro, à toda velocidade, vem em sua direção, buzinando freneticamente. Se você não experimentasse absolutamente nenhuma ansiedade, você seria morto (a). Contudo, mais provavelmente, sua reação de luta-e-fuga tomaria conta de você e você correria para sair do caminho dele para ficar em segurança.” (Crake e Barlow, 1994). Como esse mecanismo é ativado? Pois bem, a fisiologia da ansiedade acontece da seguinte maneira: No corpo humano existe sistemas nervosos e são eles os responsáveis para que respondemos as certas reações. Quando temos um perigo percebido, o cerébro envia mensagens para o SNA (Sistema Nervoso Autônomo), controle e comunicação interna do organismo, fazendo com que se tenha respostas reflexas da ativação da ansiedade a um perigo/ameaça percebida. O SNA possui dois ramos: o SNS (Sistema Nersoso Simpático), sendo o sistema da reação ativa de luta-e-fuga e o SNC (Sistema Nervoso Central), que é o sistema de restauração, com a finalidade de trazer o corpo para seu estado normal, esses dois sistemas estão relacionados no controle de energia do corpo e preparação para ação. Sujeitos quando tem a crise de ansiedade, experimentam diversos sintomas: dormência ou formigamento, tremores nas mãos, nervoso, sensação de calor, dificuldade de respirar, sem equilíbrio, aterrorizado, atordoado ou tonto, medo de perder o controle, desconforto pelo corpo, medo de morrer, aceleração do coração, dificuldades em concentrar-se e relaxar, entre outros sintomas. Quem é responsável pelos desencadeamentos desses sintomas é o SNS. “Um aspecto importante é que o sistema nervoso simpático tende muito a ser um sistema “tudo-ou-nada”. Isto é, quando ativado, todas as suas partes vão reagir. Em outras palavras: ou todos os sintomas são experimentaos ou nenhum deles o são. É raro que ocorra mudanças em apenas uma parte do corpo somente.” (Crake e Barlow, 1994). O transtorno de ansiedade se desenvolve quando esses sintomas persistem em um período longo no sujeito, afetando o seus dia a dia, trabalho, escola, relacionamentos, convívio social e é nesse período que a intervenção de um psicólogo precisa ser feita. É de suma importância lembrar que a ansiedade não tem cura, pois faz parte do organismo para lhe proteger contra qualquer perigo ou ameaça, ou seja, é classificada como algo positivo para a vida de qualquer ser humano, porém, só se torna negativa quando está em excesso. O que o psicólogo irá intervir é na forma de seu controle, como: utilizando técnicas de sua abordagem de trabalho, psicoterapias e pode sugerir de acordo com a particularidade do paciente: exercícios físicos, reeducação alimentar, hipnoterapia, acupuntura, ouvir músicas, escrever textos, poemas e histórias, ler livros, revistas ou jornais, cozinhar quando é um hobbie do paciente) e medicação (trabalho conjunto do psicólogo e o psiquiatra). Pode-se discutir então, que a atuação do psicólogo nos quadro de transtorno de ansiedade é fundamental para o seu controle, através de suas intervenções clínicas. Deve-se saber, que a ansiedade é prórpio do organismo e serve de proteção, somado a isso, ela é algo postivo para a vida humana, o seu excesso é que lhe causa o transtorno.

Palavras-chave


Ansiedade; Transtorno de Ansiedade; Sintomas; Psicologia; Psicólogo.