Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, Vol II (2017)

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O Estigma A Adolescentes Usuários De Álcool E Outras Drogas
Bruno Feital Barbosa Motta, Jaqueline Duque Kreutzfeld Toledo, Roberta Adriana Silva Martins Andrade, Amanda Karen Zanini, Camila Ferro Machado, Saulo Gomes, Tamiris Luiza Ferreira dos Reis, Lara Ferreira Robert

Última alteração: 2017-09-20

Resumo


Introdução: Estudos mostram que na transição da infância para a adolescência que alguns jovens têm seu contato inicial com as drogas. Para maioria da população, este contato pode ser temporário ou não gerar problemas mais graves ao sujeito. No entanto, uma parcela dessa população, pode desencadear a dependência a essas substâncias. Objetivo: O presente artigo tem como objetivo geral investigar, através de uma revisão bibliográfica, os impactos da estigmatização na detecção, prevenção e tratamento de adolescentes usuários de álcool e outras drogas. Métodos: Trata-se de uma pesquisa básica de natureza observacional e objetivos exploratórios, que utilizou como procedimento técnico para produção de dados uma revisão bibliográfica e documental. Resultados: A estigmatização, o preconceito e a falta de informação acabam se tornando entraves para a detecção, prevenção e tratamento de adolescentes usuários de álcool e outras drogas. Na revisão bibliográfica sobre o tema foi possível verificar que o estigma não parte apenas da sociedade ou da família, mas também dos profissionais de saúde. Além disso, a visão do sujeito usuário de drogas ilícitas, dependente ou não, como criminoso, leva ao direcionamento de políticas públicas voltadas para o fenômeno drogas como uma questão majoritariamente de segurança pública, e não de saúde. Tal movimento gerador de estigmas acaba dificultando o acesso aos cuidados em saúde do sujeito em consumo de substâncias psicoativas. Ainda é necessário ressaltar que a estigmatização não é uma exclusividade aos usuários de drogas ilícitas. Aqueles que utilizam drogas licitas, como o álcool, por exemplo, também recebem o impacto negativo do estigma de drogado. Com isso, os mesmos acabam encontrando dificuldades no acesso a direitos como a saúde pública.  Conclusão: Podemos concluir que a estigmatização desses sujeitos impacta negativamente nas estratégias de detecção, prevenção e tratamento do consumo de álcool e outras drogas.

Palavras-chave


Psicologia; estigma; adolescente; drogas