Última alteração: 2017-09-20
Resumo
Introdução: O momento da escolha profissional do jovem poder ser crucial no desenvolvimento da vida adulta do sujeito. Diante dessa questão, o trabalho em questão apresenta como objetivo geral, a investigação sobre a escolha profissional e acadêmica de jovens do 3º ano do ensino médio regular de duas escolas estaduais da cidade de Ubá-MG. Como objetivo específico, buscamos verificar a influência do trabalho, entre aqueles que trabalham, em sua escolha acadêmica e profissional, suas motivações perante o mercado de trabalho e a influência dos pais nesta decisão. Método: A pesquisa foi realizada na cidade de Ubá-MG, em duas escolas da rede estadual, nas turmas de 3º ano regular do ensino médio. Foram aplicados questionários semiestruturado sobre o tema “escolha profissional”, direcionadas a perspectiva de ingresso ao ensino superior. Foram adotados com critério de inclusão que os participantes estivessem cursando o terceiro ano do ensino médio regular e sua faixa etária estivesse entre os 17 e 19 anos. Resultados: Participaram da amostra 26 homens e 14 mulheres, (n = 40) adolescentes, nos quais foram submetidos ao questionário. Destes, 33 já estão inseridos no mercado de trabalho no qual 15 iniciaram com a faixa etária entre 12 e 14 anos, quantos aos outros 18 entre 15 e 17 anos, constatando ainda que 7 pesquisados não se inseriram ainda no mercado de trabalho. O conceito de escolha profissional associado a questão financeira, está ligada também a situação e desejo de liberdade financeira, conquista de bens e outros afins, nos quais os pais, em muitas das situações, não podem propiciar ao adolescente. (Guimarães; Romanelli; 2002) O resultados da pesquisa mostram que a maior parte dos alunos pesquisados, tanto do gênero feminino quanto masculino, buscam a escolaridade noturna pois os mesmos necessitam do trabalho e pretendem não abrir mão do estudo. Um dado também verificado na pesquisa, é que os alunos que trabalham, almejam em sua maioria continuar estudando. Destes, 57,57% pretendem continuar seus estudos, seja cursando o ensino superior ou algum curso preparatório/técnico, já em contrapartida 42,43% tem como prioridade seu trabalho e não pretendem continuar seus estudos. Também foi verificado que, tanto pela parte dos pais quanto das mães dos entrevistados, mais de 80% destes não cursaram o ensino superior, mas independente disso, apoiam os filhos a continuarem seus estudos.