Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, Vol II (2017)

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A Psicologia e suas possíveis intervenções para prevenção de casos de Depressão Pós-Parto
Bruno Feital Barbosa Motta, Ingrid Guimarães Galão, Joana Cardoso Lopes Venâncio, Leon Dutra Paiva, Flávia Raia Gravina, Nayara De Souza Parma, Bruno Feital Barbosa Motta, Jaqueline Duque Kreutzfeld Toledo, Francesca Stephan Tavares

Última alteração: 2017-09-19

Resumo


Introdução: A Depressão Pós-Parto (DPP) é uma alteração de humor ou do afeto, presente em mulheres no período puerpério. A DPP é definida por um ou mais episódios depressivos após o nascimento de um filho e, distingue-se, por um aglomerado de sintomas que se iniciam, na maioria das vezes, entre a quarta e a oitava semana após o parto, acentuando-se nos seis primeiros meses. Com isso, a saúde da mãe e criança são afetadas. A relevância desse estudo pode ser afirmada diante do fato desse fenômeno ocorrer em um período vulnerável para saúde de mãe e filho. (Brocchi, Bussab & David, 2015). O presente estudo tem como objetivo geral,  investigar sobre as possíveis intervenções para prevenção da Depressão Pós-Parto, no campo da Psicologia. Método: Trata-se de uma pesquisa fundamental de objetivo exploratório com análise qualitativa dos dados produzidos. Para produção dos dados foi realizada uma busca com as palavras-chave “prevenção”, “depressão pós-parto” e “psicologia” na base de dados Google Acadêmico. Tomamos como critério de inclusão, artigos científicos nacionais publicados entre os anos de 2014 e 2017 sobre o trabalho da Psicologia nos cuidados da DPP. Resultados: A princípio, foi possível perceber que a pressão acerca da gravidez é voltada de forma majoritária para a mãe, tendo essa que se preocupar com diversos fatores, sendo o financeiro mais citado, o que acaba sendo um reforçador de sintomas depressivos, como afirma Moraes (2016). Dessa forma a revisão também apontou para o fato do menor nível socioeconômico e a baixa escolaridade se apresentarem como fatores mais de associados a Depressão Pós-Parto. Em meio aos elementos psicossociais que possuem maior relação, ocorrem o histórico de doença psiquiátrica, o suporte social reduzido, a depressão pré-natal, baixa autoestima, tristeza pós-parto, ansiedade pré-natal, gravidez não desejada, stress na vida, tentativa de aborto e transtorno disfórico pré-menstrual e emoções negativas acerca da criança (Moraes, 2006). Conclusões: São necessárias mais pesquisas, já que este estudo mostrou um déficit das mesmas na área da psicologia. Programas de intervenção, como o pré-natal psicológico, que possuem baixo custo e possibilitam um cuidado tanto para a mãe quanto para o bebê nos diversos períodos da gravidez podem ser utilizados de forma multidisciplinar na saúde pública.

Palavras-chave


Depressão Pós-Parto; Psicologia; Prevenção