O objetivo dessa pesquisa foi analisar, na cidade de Piraúba – Minas Gerais, o uso de medicamentos psicotrópicos e como a população está utilizando esses medicamento. Foi elaborada com base na Estratégia Saúde da Família (E.S.F) que abrange um bairro e uma parte da zona rural da cidade, mas, sem qualquer vínculo com o mesmo. Sintetizando, medicamentos psicotrópicos, são aqueles que agem no Sistema Nervoso Central (SNC) causando alterações de comportamento, humor e cognição. Segundo a Organização Mundial da Saúde, possuem grande propriedade reforçada sendo, portanto, passíveis de auto-administração (uso não sancionado pela medicina), o que causam uma grande dependência. Apesar dos medicamentos serem legalizados e acessíveis a população, são capazes de tornar uma dependência assim como o álcool e o cigarro, por exemplo. Medicamentos psicotrópicos precisam de receitas para controle especial, e apesar dessa obrigatoriedade se vê que essa não é uma causa que impede que a população adquira e use de forma abusiva. A metodologia usada para a realização do presente trabalho foi a pesquisa de campo, que procede de uma observação de fatos e fenômenos exatamente como ocorrem na realidade. A coleta de dados foi feita a partir de um questionário aberto, com vinte (20) perguntas acercas do tema proposto. Foram pesquisados ao todo, 40 pessoas de distintos sexo e idade. Os moradores desse bairro não fazem, em sua grande maioria, acompanhamento com psiquiatra e psicólogo. A ESF, oferece para a população acompanhamento psicológico junto ao NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família), porém, o atendimento é de cunho grupal o que faz com que a população não sente liberdade para falar de suas aflições.