Última alteração: 2017-09-17
Resumo
Introdução: A importância do Afeto na gestação é relevante para a construção dos laços familiares, bem como ajudar no desenvolvimento nas relações ao longo da vida do sujeito. Os laços de vínculo mamãe e bebê se iniciam desde o processo da sua formação e gestação que venha ser de “um desejo e a negação desse desejo, pois ele pode ser o filho idealizado, ou negação por não querer a chegada desse filho. Mais com formação desse bebê, esse vínculo se estabelece e as “relações mamãe e bebê acontece.” Onde ela acalenta e da significação para que ele possa dar respostas ao estimulo que ofertado durante o processo dessa gestação. A não ocorrência desses estímulos podem gerar consequências durante: a gestação, pós-gestação em todo processo de desenvolvimento na vida sujeito. Ressaltando a importância do afeto nas relações desde a gestação e consequentemente ao longo desenvolvimento para a vida e segurança do sujeito.
Metodologia: O processo ocorreu através de uma pesquisa qualitativa de conversação e observações/depoimentos de: uma psicóloga, enfermeira e coordenadora da cidade de Centro de Saúde de Tocantins/MG, a qual desenvolve um trabalho com Grupo: “NASCER COM AMOR”, estabelecendo a importância do afeto na gestação dessas mães.
Resultado: O grupo iniciou em abril 2017, com objetivo em oferecer um lugar e significação para essas mães que ficavam nos corredores da unidade, expostas, desprotegidas e agredidas em seus direitos, em relatos e depoimento da coordenadora do 2º andar. E com o trabalho elas ganharam autonomia conhecimento e participação na escolha de como desejam ser atendidas e acompanhar de perto o pré-natal e os riscos que podem ser gerados em sua gestação: no parto e pós- parto.
Discussão: Nesse sentido, fica saber que o acolhimento, afeto não é só importante para o bebê, bem como para mãe que muitas das vezes não entende o que se passa consigo e consequentemente com seu corpo. O afeto segundo (BOWLBY, 1968-8), vem destacar que:“Uma mulher que passa por sérias dificuldades emocionais durante a gravidez e o puerpério tem, comprovadamente, dificuldade em confiar em outras pessoas”. A confiança,segurança e afeto vêm ajudar a estabelecer o vínculo entre “mãe e bebê.”A não existência desse vínculo pode ocasionar fatores para o desenvolvimento afetivo do bebê.Onde (BOWBLY, 1968) destaca que :“O bebê não pode sentir que não é bem-vindo, que a mãe não o quer ou o rejeita. O bebê vai nascer triste. O amor é o segredo do sucesso de um desenvolvimento psicomotor e afetivo saudável.”
Conclusão: Desde o útero materno, o feto tem forte vínculo com a mãe que o nutre biológica e afetivamente. Na interrupção deste vínculo mãe e filho, tanto o bebê ou a criança, quanto a mãe podem sofrer um luto do rompimento do laço afetivo, como desenvolver transtornos a partir daí.As bases da personalidade de uma pessoa adulta estão enraizadas nas suas vivências durante toda a infância. O depositante (mãe) tem papel formador destas bases, enquanto, neste vínculo afetivo, o depositário (filho) recebe, através desta interação tão necessária, toda a formação do seu desenvolvimento psicológico, social e histórico.