A presente pesquisa teve como objetivo geral investigar o pensamento de médicos, juristas, religiosos e pessoas sem formação superior das cidades de Ubá e Piraúba sobre a eutanásia. No que diz respeito ao método, trata-se de uma pesquisa Qualitativa, de finalidade básica, e objetivos exploratório realizada como atividade interdisciplinar das disciplinas de Integralidade III e Métodos e Técnicas De Pesquisa e Trabalhos Científicos na Psicologia no curso de graduação em Psicologia da FAGOC-Ubá, Minas gerais. Para a produção dos dados foram realizadas entrevistas semiestruturadas com um médico, uma advogado, um padre e três pessoa sem formação superior residentes nas cidades de Ubá e Piraúba. Como resultado da entrevista, o médico, o padre, dois entrevistados sem formação superior e a advogada consideram a eutanásia como crime. Somente um dos entrevistados, sem formação superior, não entende a eutanásia como crime. Na visão da advogada, destacamos sua fala sobre a prática da eutanásia quando identificadas impossibilidade de continuidade da “vida de forma digna” ao paciente. Todos os entrevistados, com exceção do médico, entendem que a religião, é um fator que influencia em sua opinião sobre o tema. Os entrevistados com formação superior, também identificaram que além da religião a formação profissional e código de ética de cada especialidade também são preponderantes em suas opiniões acerca da eutanásia. Nesse sentindo foi salientado pelo médico seu entendimento sobre a morte como um evento natural que não deve ser induzido por procedimento médicos incorrendo em crime condenado entre outros pelo seu conselho profissional. Sobre os afetos identificados pelos entrevistados, foram levantados pelos entrevistados uma gama de afetos contraditórios que vão desde a esperança e até a desalento envolvidos no tema.

Palavras chave: eutanásia, morte, Psicologia.