Última alteração: 2016-10-02
Resumo
Este estudo teve como objetivo geral investigar os conceitos de conatus e de pulsão, verificando possíveis aproximações e distanciamentos entre esses conceitos. Sobre o método, trata-se de uma pesquisa Qualitativa, de finalidade básica, caracterizado pela referência bibliográfica de cunho explicativo realizada com atividade interdisciplinar das disciplinas de Integralidade III e Métodos e Técnicas De Pesquisa e Trabalhos Científicos na Psicologia. Como resultado tem-se em ambos os autores que o comportamento é influenciado por uma energia. Em Freud esta energia precede o comportamento, ela é a causa, o princípio ativo. Já em Espinosa, o indivíduo em si mesmo não opera, não age. Para Espinosa, somos influenciados pelo o que vem de fora. É ao nos afetar que produzimos um movimento. Pela racionalidade espinosista somos capazes de identificar esta energia e nos agenciar conforme a ela, o que não seria possível em Freud, pois, para o alemão, a energia real da pulsão é sempre mascarada. Outra questão pertinente é em relação a pulsão de morte, que não existe em Espinosa. Analisando os dois autores é possível identificar que para Espinosa o organismo não morre por razões internas. O próprio conceito de conatus vai contra essa definição. Conatus é produção, é vontade de vida, é pulsão de vida unicamente.
Palavras-chave: conatus; pulsão e conceito.