Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, Vol I (2016)

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Conatus e Pulsão: a interface dos conceitos.
Jaqueline Duque Kreutzfeld Toledo, Bruno Feital Barbosa Mota, Nayara Rodrigues Caetano, Sarah Davi Oliveira, Leon Dutra Paiva, Laís Aparecida Ribeiro, Caroline Almeida Silva

Última alteração: 2016-10-02

Resumo


Este estudo teve como objetivo geral investigar os conceitos de conatus e de pulsão, verificando possíveis aproximações e distanciamentos entre esses conceitos. Sobre o método, trata-se de uma pesquisa Qualitativa, de finalidade básica, caracterizado pela referência bibliográfica de cunho explicativo realizada com atividade interdisciplinar das disciplinas de Integralidade III e Métodos e Técnicas De Pesquisa e Trabalhos Científicos na Psicologia. Como resultado tem-se em ambos os autores que o comportamento é influenciado por uma energia. Em Freud esta energia precede o comportamento, ela é a causa, o princípio ativo. Já em Espinosa, o indivíduo em si mesmo não opera, não age. Para Espinosa, somos influenciados pelo o que vem de fora. É ao nos afetar que produzimos um movimento. Pela racionalidade espinosista somos capazes de identificar esta energia e nos agenciar conforme a ela, o que não seria possível em Freud, pois, para o alemão, a energia real da pulsão é sempre mascarada. Outra questão pertinente é em relação a pulsão de morte, que não existe em Espinosa. Analisando os dois autores é possível identificar que para Espinosa o organismo não morre por razões internas. O próprio conceito de conatus vai contra essa definição. Conatus é produção, é vontade de vida, é pulsão de vida unicamente.

Palavras-chave: conatus; pulsão e conceito.