A Competência Emocional avalia a capacidade de atuar com maturidade e equilíbrio na expressão de sentimentos, interesses, necessidades e expectativas frente às diferentes situações. O indivíduo com esta competência pouco desenvolvida tende a interpretar erroneamente as experiências. Não consegue manter o equilíbrio emocional, age por impulso o que pode acarretar situações desconfortáveis. Em contrapartida, o indivíduo com o Controle Emocional excessivamente desenvolvido controla suas emoções e evita explicitar o que sente. Evita também repassar tensões e acaba por absorver para si todos os impactos, reprimindo suas emoções. O objetivo desse trabalho foi o de descrever o nível de competência emocional em uma amostra de 30 alunos universitários. As dimensões da competência emocional foram categorizadas, de menor para maior nível, em muito pouco, pouco, razoavelmente, bom e muito. Na dimensão ‘percepção das emoções’, 30% apresentou razoável percepção, 60% boa percepção e 10% muita percepção; na dimensão ‘regulação das emoções de baixa potência’, 7% apresentou pouca regulação, 40% razoável 50% boa e 3% muita regulação; na dimensão ‘expressividade emocional’, 3% pouca expressividade, 43% razoável expressividade, 50% boa  e 3% muito boa expressividade; na dimensão ‘regulação de emoções em outras pessoas’, 7% apresentou pouca regulação, 30% razoável, 53% boa regulação e 10% muito boa regulação; na dimensão ‘regulação de emoção de alta potência’, 33% apresentou razoável regulação, 66% boa regulação e 7% muito boa regulação. Os resultados demonstram que em todas as dimensões, os maiores níveis foram alcançados pela amostra. Outras pesquisas não demonstram os mesmos resultados. Além disso, mais de 50% da amostra ocupou a categoria ‘boa’ em todas as dimensões.