Última alteração: 2016-10-02
Resumo
No dia-a-dia das organizações, surgem cada vez mais problemas de comportamentos e problemas emocionais. Lidar com as emoções em meio à ambientes conturbados torna-se cada vez mais fundamental. A inteligência emocional é um dos tipos de inteligências e envolve inúmeras habilidades. Dessa forma, a inteligência emocional desempenha um importante papel no ambiente de trabalho e pode ser usada em beneficio tanto do colaborador quanto da organização, ao obter melhores resultados. Demonstrar controle emocional é uma necessidade e pré-requisito, pois na atualidade, se faz necessário demonstrar o quanto seguro de si a pessoa é. Um profissional tem que ter equilíbrio entre a razão e emoção para saber ponderar no momento exato de uma negociação, por exemplo. Contudo, todo profissional precisa investir em atividades que possam trazer equilíbrio emocional, aprender a interagir com equipes, melhorar os relacionamentos e a comunicação no ambiente de trabalho para gerar melhores resultados. Além dos ambientes de trabalho, comentam alguns autores, que os espaços escolares tem se tornando um local de estresse conturbado. O objetivo desse trabalho foi o de descrever o nível de competência emocional entre indivíduos que trabalham, que estudam e que trabalham e estudam. Nessa pesquisa foram entrevistadas 23 pessoas sendo 35% estudantes, 26% estudantes e trabalhadores e 39% somente trabalhadores. As dimensões da competência emocional foram categorizadas, de menor para maior nível, em muito pouco, pouco, razoavelmente, bom e muito. Na dimensão ‘percepção das emoções’, 4% apresenta pouca percepção, 43% razoável percepção e 52% boa percepção; na dimensão ‘regulação das emoções de baixa potência’, 9% apresentou pouca regulação, 65% razoável e 26% boa; na dimensão ‘expressividade emocional’, 13% pouco expressividade, 61% razoável e 26% boa expressividade; na dimensão ‘regulação de emoções em outras pessoas’, 9% apresentou pouca regulação, 57% razoável e 35% boa regulação; na dimensão ‘regulação de emoção de alta potência’, 4% apresentou pouca regulação, 61% razoável e 35% boa regulação. Ao realizar o teste qui-quadrado para avaliar a relação de possível relação entre as categorias de ocupação e competência emocional, somente a associação entre ocupação e a dimensão ‘regulação de emoção de baixa potência’ foi estatisticamente significativa. Estes resultados descrevem como a competência emocional em suas dimensões estão distribuídas na amostra e o quanto o a ocupação e atividade desempenhada atua na regulação das emoções de baixa potência.
Palavras-chave: competência emocional; psicologia; ocupação profissional;