Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, Vol I (2016)

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Níveis de competência emocional entre indivíduos que trabalha, estudam e trabalham e estudos na cidade de Ubá
Alexandre Augusto Correa, Amanda Antonietto, Anna Paula Natalino de Barros, Cleidiane Soares Alves do Carmo, Fabiana Heloísa de Oliveira, Luana Meireles Reis, Mariany Milione Nogueira Reis, Joás Weslei Baia, Cristina Toledo

Última alteração: 2016-10-02

Resumo


No dia-a-dia das organizações, surgem cada vez mais problemas de comportamentos e problemas emocionais. Lidar com as emoções em meio à ambientes conturbados torna-se cada vez mais fundamental. A inteligência emocional é um dos tipos de inteligências e envolve inúmeras habilidades. Dessa forma, a inteligência emocional desempenha um importante papel no ambiente de trabalho e pode ser usada em beneficio tanto do colaborador quanto da organização, ao obter melhores resultados. Demonstrar controle emocional é uma necessidade e pré-requisito, pois na atualidade, se faz necessário demonstrar o quanto seguro de si a pessoa é. Um profissional tem que ter equilíbrio entre a razão e emoção para saber ponderar no momento exato de uma negociação, por exemplo. Contudo, todo profissional precisa investir em atividades que possam trazer equilíbrio emocional, aprender a interagir com equipes, melhorar os relacionamentos e a comunicação no ambiente de trabalho para gerar melhores resultados. Além dos ambientes de trabalho, comentam alguns autores, que os espaços escolares tem se tornando um local de estresse conturbado. O objetivo desse trabalho foi o de descrever o nível de competência emocional entre indivíduos que trabalham, que estudam e que trabalham e estudam. Nessa pesquisa foram entrevistadas 23 pessoas sendo 35% estudantes, 26% estudantes e trabalhadores e 39% somente trabalhadores. As dimensões da competência emocional foram categorizadas, de menor para maior nível, em muito pouco, pouco, razoavelmente, bom e muito. Na dimensão ‘percepção das emoções’, 4% apresenta pouca percepção, 43% razoável percepção e 52% boa percepção; na dimensão ‘regulação das emoções de baixa potência’, 9% apresentou pouca regulação, 65% razoável e 26% boa; na dimensão ‘expressividade emocional’, 13% pouco expressividade, 61% razoável e 26% boa expressividade; na dimensão ‘regulação de emoções em outras pessoas’, 9% apresentou pouca regulação, 57% razoável e 35% boa regulação; na dimensão ‘regulação de emoção de alta potência’, 4% apresentou pouca regulação, 61% razoável e 35% boa regulação. Ao realizar o teste qui-quadrado para avaliar a relação de possível relação entre as categorias de ocupação e competência emocional, somente a associação entre ocupação e a dimensão ‘regulação de emoção de baixa potência’ foi estatisticamente significativa. Estes resultados descrevem como a competência emocional em suas dimensões estão distribuídas na amostra e o quanto o a ocupação e atividade desempenhada atua na regulação das emoções de baixa potência.

 

Palavras-chave: competência emocional; psicologia; ocupação profissional;