Empatia pode ser entendida como a capacidade de se colocar no lugar do outro, compreendendo suas emoções e reações, imaginando-se nas mesmas circunstâncias que o outro. Essas características são acentuadas em determinadas ocupações, dentre elas a de cuidadores de idosos. Alguns autores relatam que o cuidador deve ser alguém paciente, ser bom ouvinte, deve estimular atividades e independência, planejar e fazer passeios dentre outras atividades rotineiras. Porém, quando o cuidador está no trabalho prático junto ao idoso percebemos determinados comportamentos e atitudes que fazem muita diferença no cuidado. Com isso, o objetivo desse trabalho foi o de descrever o nível de empatia de indivíduos cuidadores de idosos, familiares ou não destes idosos. A pesquisa ocorreu em Ubá-MG, no período de agosto à setembro de 2016. Foi aplicado do Inventário de Empatia para avaliação da variável pesquisada. Foram entrevistados 23 indivíduos. Os resultados foram categorizados em sua pontuação final, em ordem crescente, como: muito baixa (1 a 1,5), baixa (1,6 a 2,5), média baixa (2,6 a 3), média (3,1 a 3,5), boa (3,6 a 4,5), muito boa (4,6 a 5). Após aplicação do Inventário, foi possível perceber que, na dimensão ‘tomada de perspectiva’, a média geral foi de 3,40 com DP de 0,74; na dimensão ‘flexibilidade interpessoal’, a média geral foi de 2,83 com DP de 0,67; em ‘altruísmo’, a média geral foi de 3,07 com DP de 0,77; na dimensão ‘sensibilidade afetiva’, a média geral foi de 3,64 com DP de 0,71 e, por fim, a média geral em sua escala total foi de 3,22 com DP de 0,51. Estes resultaros permitiram identificar os níveis de empatia em cuidadores de idosos em suas dimensões.

Palavras-chave: empatia; psicologia; idosos, cuidadores;