Psicoestimulantes são substâncias naturais e sintéticas que estimulam as funções cerebrais a manter o estado de vigília, e, consequentemente, aumentar a capacidade de concentração e alerta. Estudantes de medicina constituem um dos principais grupos vulneráveis ao consumo abusivo dessas substâncias com o objetivo de potencializar as atividades mentais e compensar a privação de sono.  O objetivo desse estudo é analisar o consumo de psicoestimulantes por discentes de Medicina do Brasil. Trata-se de uma revisão de literatura, na qual foram analisados artigos publicados na língua portuguesa e inglesa, entre os anos de 2011 e 2021. Os artigos foram selecionados das bases de dados: Scielo, Lilacs e Medline usando os descritores: Estudantes de medicina; e Psicoestimulantes. Observa-se maior prevalância de uso de psicoestimulantes por estudantes dos ciclos iniciais, principalmente por bebidas energéticas, cafeína e metilfenidato. Os principais motivos são para compensar a privação de sono e melhorar raciocínio e concentração.

Palavras-chave: Estudantes de medicina; Psicoestimulantes; Metilfenidato