Relatório de estágio supervisionado básico da acadêmica de Psicologia Tatyani Cristina de Souza, discente do 8°período sob supervisão do Professor Bruno Feital Barbosa Motta. Este relatório abrange o período de 18 de agosto de 2020 a 02 de dezembro de 2020, com carga horária total de 120 horas práticas e 20 horas de supervisão, totalizando 140 horas e ocorreu no formato remoto.

Objetivo de Estágio: Fomentar a discussão e o diálogo com a sociedade sobre a complexidade do fenômeno da violência doméstica e o direito das mulheres a uma vida com segurança, liberdade, paz e bem estar, criando posts voltados sobre a violência contra mulher, assim como também realizar acolhimentos de forma remota de vítimas que sofrem desse tipo de violência.

Público alvo: Mulheres e vítimas de violência doméstica e/ou familiar.

Práticas, procedimentos e Intervenções:

Em tempos de pandemia, devido a necessidade do distanciamento social, as mudanças impostas ou adaptativas decorrentes, proporcionaram diversas oportunidades, pelas quais tivemos que aderir a novas formas de estágios na área de Psicologia como por exemplo, o acolhimento feito de forma online e gratuito a mulheres em situação de violência.

Com a chegada do Coronavírus, houve um aumento nos registros de violência doméstica, no qual o lar da vítima, em alguns casos, se tornou o local de maior risco e vulnerabilidade devido ao isolamento social. Sendo assim, uma nova estratégia com o intuito de ampliar os meios para a denúncia contra a violência doméstica foi pensada.

Então nós, alunos do oitavo período de Psicologia, juntamente com alunos do décimo, sob supervisão de nosso professor Bruno criamos o Projeto Acolher na plataforma de rede social “Instagram” (@projetoa.colher), tendo como objetivo fomentar a discussão e o diálogo com a sociedade sobre a complexidade do fenômeno da violência doméstica e o direito das mulheres a uma vida com segurança, liberdade, paz e bem estar, criando posts voltados sobre a violência contra mulher.

Assim como também, realizamos o acolhimento de demandas via "direct" ou anonimamente pelo nosso site (www.projetoacolher.net), criado também para essa finalidade. O projeto não teve a intenção de se fazer um tratamento online, mas sim um acolhimento com possíveis encaminhamentos, quando necessário e o auxílio na elaboração de estratégias, a fim de auxiliar esse momento de vulnerabilidade tão delicado.

Esses acolhimentos de forma remota, eram feitos através de plantões distribuídos entre todos os alunos participantes, realizado durante quatro horas semanais por cada integrante, além do acolhimento online, eram distribuídos também entre nós, a confecção dos posts com informações necessárias e dinâmicas a fim de chamar a atenção de nosso público alvo.

Infelizmente, em meus plantões não atendi a nenhuma vítima, acredito que por ser um meio novo ainda, mas temos intenção de abranger e poder ter um alcance maior, pois quando a crise é inevitável, como no caso dessa pandemia, vale a pena pensar em formas de potencializar as oportunidades dela decorrentes e assim tentamos de alguma forma alcançar essas vítimas, há ainda um longo caminho a ser seguido, mas com força de vontade e determinação esse será apenas o começo.

Competências e habilidades: Atuar, profissionalmente, em diferentes níveis de ação, de caráter preventivo, terapêutico ou psicoterapêutico, considerando as características das situações e dos problemas específicos com os quais se depara, assim como também, identificar e analisar necessidade de natureza psicológica, elaborar projetos, planejar e agir de forma coerente com referenciais teóricos e características da população-alvo.

Referências bibliográficas:

PROJETO ACOLHER. Instagram, 2020. Página inicial. Disponível em: <https://www.instagram.com/projetoa.colher/>. Acesso em: 26 de nov. de 2020.