Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, VOL V (2020)

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ATENDIMENTOS PSICOLÓGICOS NO CENTRO INTEGRADO DE SAÚDE DE TOCANTINS
Créscia Aparecida Furtado Lima, Pedrita Reis Vargas Paulino

Última alteração: 2020-12-08

Resumo


Relatório de estágio supervisionado concentrado da acadêmica de Psicologia Créscia Aparecida Furtado Lima, discente do 10º período sob supervisão da professora Pedrita Reis Vargas Paulino.

Este relatório abrange o período de 20/01/2020 a 30/11/2020 com carga horária total de 190 horas e ocorreu no formato presencial, no Centro Integrado de Saúde de Tocantins.

Objetivo do estágio: Desenvolver a postura e escuta clínica com embasamento na teoria cognitivo-comportamental, através das triagens e acolhimentos, sendo o estagiário acompanhado direta e sistematicamente em supervisão.

Público alvo: População da cidade de Tocantins.

Habilidades: analisar o campo de atuação profissional e seus desafios contemporâneos; identificar e analisar necessidade de natureza psicológica, diagnosticar, elaborar projetos, planejar e agir de forma coerente com referenciais teóricos e características da população-alvo; avaliar fenômenos humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em diferentes contextos; realizar diagnóstico e avaliação de processos psicológicos de indivíduos, de grupos, de organizações e comunidades; relacionar-se com o outro de modo a propiciar o desenvolvimento de vínculos interpessoais requeridos na sua atuação profissional; atuar, profissionalmente, em diferentes níveis de ação, de caráter preventivo, terapêutico ou psicoterapêutico, considerando as características das situações e dos problemas específicos com os quais se depara; realizar orientação, aconselhamento psicológico e psicoterapias; saber buscar e usar o conhecimento científico necessário à atuação profissional, assim como gerar conhecimento a partir da prática profissional.

Competências: levantar informação bibliográfica em indexadores, periódicos, livros, manuais técnicos e outras fontes especializadas através de meios convencionais e eletrônicos; ler e interpretar comunicações científicas e relatórios na área da Psicologia; utilizar o método experimental, de observação e outros métodos de investigação científica; planejar e realizar várias formas de entrevistas com diferentes finalidades e em diferentes contextos; analisar, descrever e interpretar relações entre contextos e processos psicológicos e comportamentais; descrever, analisar e interpretar manifestações verbais e não verbais como fontes primárias de acesso a estados subjetivos.

Práticas, procedimentos e Intervenções: O presente trabalho surgiu a partir do estágio supervisionado concentrado, realizado no Centro Integrado de Saúde, Tocantins, MG, na área de Atendimento de Adultos, durante o período de 24 de janeiro a 27 de novembro de 2020, sob supervisão da Prof.ª. Drª. Pedrita Reis Vargas Paulino.

Durante o período citado, foram atendidos por mim, o total de 13 pacientes, dos quais 8 seguiram com a terapia e os demais acabaram abandonando.

A abordagem utilizada neste trabalho foi a da Psicoterapia Breve, por sua especificidade em trabalhar com aspectos restritos e com objetivos limitados, conferindo-lhe a possibilidade de realizar um processo com começo, meio e fim dentro de um tempo reduzido, trazendo benefícios tanto para os pacientes quanto para os terapeutas em formação. Ao paciente, por obter o alívio desejado no pouco tempo que dispõe para o atendimento; ao terapeuta em formação, por trazer-lhe mais segurança na intervenção com a explicitação do foco e objetivo e a oportunidade de acompanhar o mesmo paciente ao longo do processo, possibilitando uma maior integração à prática na qual é aprendiz e o paciente por ele atendido (Santos, 1996).

O estágio ocorreu durante o ano letivo de 2020, sendo um atendimento por semana, com duração de 50 minutos, cada. Foram agendados 4 pacientes, e conforme esses pacientes fossem apresentando melhora ou não retornassem, um novo paciente era agendado para aquele horário, devido à grande fila de espera por atendimentos psicológicos.

Os atendimentos foram ocorrendo até o dia 13/03. Nessa data, houve uma pausa nos atendimentos, devido a Pandemia do COVID-19, onde só foi possível retornar com os atendimentos, em agosto de 2020.

Segue a relação dos pacientes atendidos, suas queixas e seus possíveis prognósticos:

Paciente: G.O.S, sexo feminino, com idade de 21 anos, início de atendimento:07/02/20 e término de atendimento: 13/03/20.

Queixa: paciente tem um filho de 1 ano e meio, e mora atualmente com a mãe, com quem apresenta conflitos familiares. Não tem uma boa relação com o pai de seu filho, dizendo que é a ex-sogra, quem faz o papel de pai da criança. A mãe não aceita seus relacionamentos amorosos. A paciente diz que a mãe demonstra mais carinho pelo neto do que pela própria filha. Busca estudar e ser alguém na vida, onde iniciou aulas para tirar sua habilitação e um curso Técnico em Enfermagem, porém, por conta de a mãe não querer às vezes, ficar com o neto, ela tem dificuldades de levar seus compromissos em frente.

Prognóstico: em conversa com a paciente, foi dito que ela busque ter uma relação de diálogo com a mãe, já que ambas moram na mesma casa e necessitam uma da outra, buscando resolver esses conflitos de uma forma melhor e não através de discussões e brigas. Que ela leve mais a sério sobre trabalhar e buscar por condições melhores de vida e até mesmo começar algo e terminar, já que ela não conseguia fazer isso por questões com a mãe. A família é um lugar onde se tem a possibilidade de viver e desenvolver, interagindo com o meio ambiente e buscar ter sua aquisição de identidade pessoal, com as características morais, sociais e culturais.

Paciente: G. G.S, sexo masculino, com idade de 14 anos, início de atendimento dia 11/09/20 e término de atendimento: 19/10/20.

Queixa: a avó do garoto teme por morar em um bairro perigoso, onde existe tráfico de drogas. Na família, o filho e outro neto já foram presos e ela intimida-se que isso aconteça com o neto que ela cuida. O paciente é bastante tímido, quase não fala, fica o tempo todo jogando no computador ou celular. Às vezes, gosta de jogar bola na rua, mas a sua avó não gosta por conta da criminalidade do bairro. A avó disse que ele tem dificuldades de enxergar e alguns problemas de saúde desde a sua infância, mas nada que o atrapalhe no seu dia a dia.

Prognóstico: O adolescente por ser tímido, disse que não tem problemas a serem resolvidos, que só veio aos atendimentos por insistência da avó. Conversei com ela e expliquei que antes de tudo, para que os atendimentos fossem realizados, o paciente necessita de querer. Foi notado que isso era mais uma demanda da avó do que do próprio neto. A avó demonstrava buscar alguma ocupação para o neto sair do computador e não ficar na rua. Como o paciente disse não ter demandas para os atendimentos, foi desligado dos atendimentos.

Paciente: A.P. M, sexo feminino, idade de 40 anos, início de atendimento: 02/10/20 e término: 13/11/20.

Queixa: a paciente apresenta problemas com álcool. Diz não ter controle para beber e nem hora, bebendo a qualquer hora do dia. O marido não gosta do vício dela, pois ele não bebe. Citou que o marido as vezes fala em separação por conta de seu vício. Falou sobre o filho que tem, de 19 anos e que saiu de casa, mudando de cidade, indo morar com o pai. Ela não aceita bem a situação, alegando que o filho nunca terá o mesmo conforto que tem na casa da mãe. Demonstra não aceitar que o filho cresceu e acredita que ele deve ser dependente da mãe. Contou sobre uma cena de ciúme do marido com o tio dela, dizendo que após beberem muito, o tio foi ao banheiro com a porta aberta e seu marido não gostou, dizendo que, assim como ele viu a cena, que poderia ser ela no mesmo lugar, alegando falta de respeito do tio dela.

Prognóstico: Paciente poderia frequentar o CAPS. Faz acompanhamento com psiquiatra. Pedi que tentasse realizar o consumo somente aos finais de semana ou que diminuísse as doses. Feito algumas perguntas sobre o uso abusivo do álcool, onde pude perceber, onde ela demonstrava ser seu refúgio. Ela acredita que o álcool não é de fato um problema e que não passa de implicação do marido. Foi trabalhada essas questões, porém, após 3 sessões a paciente não mais voltou ao atendimento, sendo desligada por suas faltas não justificadas.

Paciente: L. S. M, sexo feminino, com idade de 8 anos, início de atendimento: 28/02/20 e término: 27/11/20.

Queixa: A criança quase não come nenhum tipo de comida, não dorme em seu quarto e ainda usa chupeta e mamadeira. A mãe procurou por atendimento dizendo que a filha teve um trauma na creche que frequentou, onde uma responsável obrigou a filha a comer a comida. Desde então, a filha evita de comer comida comum e só se alimentava de batata frita e nuggets. A filha dorme com a mãe na cama e o pai dorme no chão em um colchonete. Toda noite antes de dormir a criança bebe leite na mamadeira e faz o uso da chupeta para dormir.

Prognóstico: Foi trabalhado com a mãe que inserisse os alimentos de pouco a pouco na alimentação da criança. Que fizesse o uso de arroz, feijão, macarrão, saladas e até mesmo de frutas. Que buscasse envolver a criança nos processos de culinária, despertando assim a curiosidade da filha em experimentar os alimentos. Com o passar dos atendimentos, a criança voltou a comer boa parte de alimentos que antes não comia. Buscamos trabalhar também a independência como criança, para que ela dormisse na sua própria cama. A mãe se deita com a filha em seu quarto e faz o mesmo ritual de sempre, buscando ficar, até que a filha pegasse no sono. Porém, nas madrugadas, a filha acorda e volta para a cama da mãe. Busquei trabalhar com a mãe, que insistisse com a filha na sua própria cama, para que ela não criasse uma resistência. Houve melhora em seu prognóstico e dado alta na paciente.

Paciente: M. R. T, sexo feminino, idade de 68 anos, início de atendimento: 24/01/20 e término: 27/11/20.

Queixa: Solidão e Depressão. A paciente relata se sentir só e diz que não tem ninguém por ela. Tem 4 filhos, onde 3 deles, moram atualmente em Viçosa e apenas 1 filha, mora na mesma cidade. Diz que, se não ligar para eles, que não tem a atenção da família. Diz sofrer de dores no corpo e principalmente no estômago. Com o passar dos atendimentos, a paciente realizou uma endoscopia, onde foi possível descobrir uma bactéria no estômago. Fui trabalhando todas essas questões com ela, porém, sempre havia resistência. Demonstrava sempre querer achar algo grave, mas ao mesmo tempo, buscava fazer tudo que a diziam, tipo: tomar Sustagen, beber chás, etc. Teve a oportunidade de mudar de cidade e ficar mais perto dos filhos, porém, colocou obstáculos, dizendo que não podia largar sua casa aqui e morar de aluguel, dizia que não queria morar perto do ex-marido e que lá, também não teria a atenção dos filhos por conta de todos trabalharem.

Prognostico: Trabalhei com ela sobre a situação familiar, demonstrando para ela, o que seria melhor, ela ficar aqui e ver os filhos de vez em quando, ou ela se mudar e ter a oportunidade de ver os filhos todos os finais de semana. Busquei tirar a paciente de sua zona de conforto, fazendo com que ela refletisse sobre o que era melhor para ela e como de fato era essa solidão que ela alegava sentir. Ela demonstra querer ser dependente de alguém, dizendo que tem medo de sair na rua e passar mal, mas o que de fato percebi, foi essa dependência de ter sempre alguém por ela. Ela disse que vai conversar com os filhos e buscar resolver sobre essa mudança de cidade. Sobre as dores, está sendo medicada. Paciente foi desligada após concluir a sessões.

Paciente: O. B, do sexo feminino, com idade de 45 anos, início de atendimento: 30/10/20 e término: 27/11/20.

Queixa: estado depressivo após afastamento do trabalho devido à problemas de saúde em decorrência de esforços repetitivos no trabalho. Conflitos com a filha de 16 anos que não ajuda nas tarefas de casa e por levar o namorado para dormir em casa.

Prognóstico: Trabalhado a questão de ter diálogo com a filha, já que durante as sessões, foi possível perceber que devido as circunstâncias, ela não foi uma mãe presente. Que buscasse conversar mais com sua filha e expor essa situação, a qual não lhe fazia bem. Na penúltima sessão, a mãe cuidou da filha por conta de uma infecção na garganta e demonstrou que toda a tristeza tinha passado. Pedi a ela que conversasse com a filha sobre a relação com o namorado, mesmo sabendo que hoje vivemos em épocas diferentes e os namoros também. Paciente será encaminhada para outro psicólogo, devido ao término do estágio.

Paciente: E. C. O, do sexo feminino, com idade de 40 anos, início de atendimento: 30/10/20 e término: 27/11/20.

Queixa: paciente encaminhada por um Clínico Geral, com suspeita de síndrome do pânico. Paciente muito trêmula, nervosa, chorona. Disse que evita sair de casa e frequentar lugares onde tem muita gente. Em casa, quando chamam, é o marido ou o filho que atendem a porta. Evita contato com as pessoas. Contou que sofreu torturas por parte do pai em sua infância e adolescência. Apanhava muito, sendo de família humilde e teve que cuidar das irmãs. Quando cresceu, saiu de casa indo morar com a irmã e acabou arrumando um namorando, onde engravidou. Mas, por problemas de bebida do namorado, optou por continuar a morar com a irmã e o marido, onde na ocasião, a irmã quis que ela ficasse com seu marido. Após esse fato, ela saiu de casa indo morar com o pai de seu filho, com quem está até hoje e tem mais um filho.

Prognóstico: Inicialmente, busquei deixar a paciente falar tudo que queria. Ela demonstrou nunca ter contato isso para ninguém. Nas supervisões, falei que achava necessário encaminhá-la para um Psiquiatra, buscando que ela fosse medicada, para ajudar em seus sintomas. Nas sessões, ela começou a demonstrar se sentir aliviada e a controlar mais seus sintomas. Pedido que ela realizasse algumas leituras e buscasse enfrentar seus medos e receios de pouco a pouco. Houve uma situação que ela conseguiu ficar na rua com seu marido, sem que corresse para se esconder em casa. Paciente está sendo medicada e já se sente um pouco melhor com os poucos atendimentos realizados. Será encaminhada para um outro psicólogo, devido ao término do estágio.

No estágio citado, pude realizar orientação, aconselhamento psicológico e psicoterapias; sabendo buscar e usar o conhecimento científico necessário à atuação profissional, assim como gerar conhecimento a partir da prática profissional. Busquei analisar, descrever e interpretar relações entre contextos e processos psicológicos e comportamentais; descrever, analisar e interpretar manifestações verbais e não verbais como fontes primarias de acesso a estados subjetivos.

Tentei aconselhar e ajudar aos pacientes a se entenderem e resolverem questões psicológicas, estando neutra, mas ao mesmo tempo tendo empatia. Me coloquei no lugar de todos, entendendo as situações por eles vivenciadas, mesmo que seja contrário às minhas crenças e tradições. Tive que lidar com o meu psicológico para que isso não interferisse naqueles atendimentos, por se tratar de pacientes com queixas diversas e diferentes de cada um.

Demonstrei ser uma boa ouvinte, deixando o espaço aberto para eles dizerem e me contarem o que queriam e até mesmo para chorar, já que em alguns momentos as lágrimas vinham e não era possível as segurar, onde foi possível acolhê-los. Disse a eles que ali era o lugar para chorar, deixar as angústias e tristezas e soltar isso que estava engasgado dentro deles, já que na maioria das vezes, o paciente fica segurando essa tristeza dentro de si.

Me deixei livre de julgamentos e preconceitos no momento de ouvi-los, para que pudesse realizar uma boa análise.

A busca por psicoterapia se dá usualmente quando o indivíduo está enfrentando alguma dificuldade ou sentimento que o tornam insatisfeito consigo próprio e/ou com outros de seu ambiente. Trata-se de situações para as quais não encontram soluções satisfatórias, além de implicarem algum tipo de conflito interno e/ou externo. O propósito seria o de encontrar soluções consideradas mais adequadas, no sentido de solucionar o problema, obter mais prazer e resolver os conflitos existentes, condições que, de acordo com (Simon (1997), definem a eficácia da adaptação.

Nesse sentido, é possível afirmar que processos de psicoterapia têm como principal foco ajudar as pessoas a se adaptarem de forma mais eficaz e obter alívio para seu sofrimento psíquico. Essa asserção se aplica a todas as psicoterapias, independentemente da orientação teórica do terapeuta ou da modalidade de atendimento (individual, casal, familiar ou grupal) (Honda & Yoshida, 2013). Por outro lado, em todas as psicoterapias é possível identificar fatores relevantes para o progresso do paciente, os quais são reconhecidos como sendo comuns (Krause et al., 2006; Krause & Altimir, 2016; Wampold, 2015). A título de exemplo, pode-se citar a aliança terapêutica, ou seja, a qualidade do relacionamento entre o terapeuta e o paciente e que decorre do grau de confiança, intimidade e segurança compartilhada por ambos ao longo do processo (Barber et al., 2014Wiseman & Tishby, 2014)

Em um processo terapêutico, espera-se que progressivamente o paciente possa ter novos modos de olhar a vida e o problema que o levou à terapia e, aos poucos, construir novos significados, visíveis por meio dos indicadores de mudança (Krause et al., 2006). É possível que os novos sentidos e perspectivas adquiridos traduzam-se em mudanças nas respostas adaptativas como frutos do trabalho realizado em conjunto com o terapeuta (Honda & Yoshida, 2013)

A comparação das respostas adaptativas dos pacientes, no início e no final do processo terapêutico sugere que teriam se beneficiado com os atendimentos, passando a enfrentar suas dificuldades de forma mais eficaz.

Houve mudanças na forma com que os pacientes passaram a enfrentar questões relacionadas as demandas apresentadas. Ainda que a comparação da configuração adaptativa inicial e final sugira que a psicoterapia foi bem-sucedida, é preciso notar que as mudanças foram gradualmente. A análise sessão a sessão dos episódios de mudança, respectivamente à avaliação da qualidade da adaptação, contribuiu especialmente com elementos para a compreensão de como as mudanças teriam se processado.

O trabalho da terapia cognitiva mostra que quando há mudança cognitiva, há mudança de comportamento e vice-versa. Sendo assim, é necessário que os pensamentos e as crenças devam ser corrigidos, reconhecendo a estreita relação existente entre cognição, afeto e comportamento.

A abordagem da terapia cognitiva é bastante empírica, capaz de apoiar o sujeito na identificação de suas crenças e na possibilidade de modificá-las, o que se transforma em alteração cognitiva.

Através de técnicas cognitivas e comportamentais é possível se identificar pensamentos automáticos e crenças nucleares e intermediárias, utilizando-se de perguntas que levam o indivíduo a tomar consciência desses pensamentos e percepções acerca dos eventos, dando a eles a possibilidade de fazer diferentes interpretações e novos significados às situações.

Referências:

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