Desde o surgimento da Web 2.0, o volume de dados gerados vem crescendo rapidamente. Tais dados podem não estar estruturados, o que faz do banco relacional inflexível para seu gerenciamento. Considerando os gerenciadores de bancos de dados relacionais e não-relacionais, este trabalho teve por objetivo comparar essas duas filosofias de gerenciadores de bancos de dados, medindo o desempenho que cada um fornece em relação às operações transacionais de inserção, busca, edição e exclusão. Para tal tarefa, foram considerados os SGBD’s MySQL, como representante do modelo relacional, e MongoDB, como representante dos gerenciadores NoSQL. Como método de trabalho, inicialmente para homogeneidade nos testes cada gerenciador foi instalado isoladamente em máquina virtual própria, sendo ambas idênticas, e não foi utilizada interface gráfica. Em seguida, os bancos de dados de testes foram gerados, cada um com duas tabelas (ou coleções, no caso do MongoDB) relacionadas entre si, sendo efetuadas operações de inserção de novos dados, consulta ou busca nos dados existentes, em tabelas isoladas e em tabelas relacionas entre si, em grupos específicos de registros ou em todos os registros existentes. Além disso, considerou-se os casos das tabelas estarem povoadas com 1, 10, 50 e 100 milhões de registros. Como resultados, identificou-se que o MongoDB, por suas características próprias, é mais lento para operações de inserção de dados, porém empata quando o volume de dados é pequeno ou moderado (até 10 milhões de registros) e se destaca em performance quando o volume de dados aumenta para mais de 10 milhões de registros, e por outro lado notou-se que o gerenciador MySQL sofreu degradação de sua performance quando o número de registros ultrapassou 10 milhões.

Palavras-chave: benchmark; NoSQL; MongoDB; MySQL; modelo relacional