Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, Vol IV (2019)

Tamanho da fonte: 
NÍVEIS DE ATIVIDADE FÍSICA EM TRABALHADORES DAS FÁBRICAS DE UBÁ-MG
Bráulio Parma Baião, Renata Aparecida Rodrigues de Oliveira, Pedro Victor Santos Rodrigues de Oliveira, Lara Santos Sperandio, Luís Fillipe de Oliveira Ribeiro, Igor Masala Lopes, João Carlos Bouzas Marins

Última alteração: 2019-10-17

Resumo


As doenças cardiovasculares (DCV) são as principais causas de óbito mundial. A atividade física (AF) por sua vez é um importante meio de prevenir as DCV. Nota-se que na área de produção e administrativa de uma empresa, a carga horária é muito inflexível e muitas vezes os funcionários não se exercitam no tempo livre. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar o nível de AF em trabalhadores de uma cidade no interior de Minas Gerais, e relacionar com parâmetros antropométricos e pressóricos. Realizou-se um estudo observacional com um delineamento transversal, entre março e agosto de 2019, com 128 trabalhadores do polo moveleiro de Ubá-MG. Foi aplicado o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), em sua versão curta. E realizada a avaliação antropométrica e pressórica dos avaliados. Pelo IPAQ, 58,6% dos avaliados apresentaram nível de AF satisfatório, Ativo ou Muito Ativo. O restante dos avaliados foi, em maioria, classificado como sedentário (17,2%). A pressão arterial sistólica (PAS) e a pressão arterial diastólica (PAD) apresentaram diferença entre os grupos de ativos/muito ativos e insuficiente ativos/sedenrários (p<0,05). Porém, o nível de AF não se associou com o excesso de peso e hipertensão arterial. Assim, conclui-se que os trabalhadores apresentaram um número significativo de insuficientemente ativos e sedentários, porém este não se relacionou com as variáveis antropométricas e pressóricas.