Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, VOL III (2018)

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PERFIL DE AFECÇÕES RESPIRATÓRIAS EM CRIANÇAS NA SAÚDE PÚBLICA
Patrícia Freitas Clemente, Larissa Abranches Arthidoro Coelho Rocha, Rafael Gonzalez de Oliveira, Cristiano Andrade Quintão Coelho Rocha

Última alteração: 2018-10-10

Resumo


Introdução: Denomina-se afecções respiratórias infantis o conjunto de doenças de etiologia e gravidade múltiplas que afetam uma ou mais porções do trato respiratório da criança. No Brasil, as afecções respiratórias são responsáveis pela elevada morbidade e mortalidade infantil, porém informações sobre a frequência e a distribuição destas doenças em crianças são insuficientes. Objetivo: Analisar o perfil de afecções respiratórias em crianças na rede pública de um município mineiro. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo, transversal e retrospectivo com análise descritiva, realizado através da análise de prontuários médicos de crianças entre 1 e 10 anos atendidas em uma unidade básica de saúde. Os dados foram registrados pelo Microsoft Excel® 2013 e para análise estatística foi adotado o Teste Qui Quadrado. Resultados: A amostra foi de 118 crianças, n=59 (50%) meninos e n=59 (50%) meninas, e 142 ocorrências de afecções respiratórias no ano de 2014. A média de idade foi 3,97 ± 2,38 anos e dos 118 prontuários, 81 (68,64%) eram de crianças entre 1 e 5 anos totalizando 101 manifestações de afecções do trato respiratório. Com relação as doenças mais prevalentes: rinite (45%), resfriado (33,05%), asma (16,94%), gripe (10,16%), laringite (4,23%) e bronquiolite (3,38%) sem diferença estatística significativa entre gêneros. Sinusite (0,84%), bronquite (0,84%), IVAS (1,69%) e rinossinusite (1,69%) ocorreram somente no gênero feminino e faringite (2,58%) somente no gênero masculino. Conclusão: O perfil das afecções respiratórias em crianças na saúde pública é heterogêneo e afeta um número elevado de crianças de ambos os gêneros. Entre o grupo estudado, não foi possível apontar diferença estatística entre as variáveis, mas diversas doenças em uma média de idade baixa. Através de estudos como este, torna-se possível traçar estratégias para prevenção e combate às afecções respiratórias infantis, proporcionando assim melhora na saúde e qualidade de vida desta população.

 


Palavras-chave


Afecções Respiratórias, crianças, saúde pública, epidemiologia.