Objetivou-se verificar a influência da prática de atividade física em idosos obesos no que se refere ao acometimento de problemas mediante a ausência da realização de atividade física e aos benefícios ocasionados aos seus praticantes. Realizou-se um levantamento bibliográfico nas bases de dados Google Acadêmico e Scielo. Constatou-se que as alterações no estilo de vida como a prática regular de atividade física e a adoção de uma dieta balanceada podem auxiliar no processo de prevenção de doenças e de limitações funcionais manifestadas ao longo da idade. Recomenda-se a prática de atividade física para obtenção de benefícios no que se refere à obesidade. A manutenção de um estilo de vida ativo independente pode evitar o acometimento desta doença e atenuar as consequências de seu desencadeamento. Em idosos não é diferente, uma vez que o envelhecimento conduz a uma perda progressiva das capacidades funcionais, aumentando o risco do sedentarismo o que pode limitar a capacidade destes realizarem atividades cotidianas com vigor e tornando-os mais vulneráveis quanto à saúde e colocando em risco a sua qualidade de vida. O sedentarismo é um importante fator de risco para as doenças crônicas não-transmissíveis degenerativas como a obesidade. Em contrapartida, a atividade física em idosos combate o sedentarismo e propicia: diminuição de dores articulares; aprimoramento do equilíbrio e da marcha; redução da dependência para realizar as atividades diárias; aumento da massa muscular; aumento da densidade mineral óssea; redução do peso corporal; controle da glicemia, da pressão arterial de repouso e do perfil lipídico; melhora da circulação periférica; diminuição da resistência vascular, dentre outros. Tais benefícios advindos da prática regular de atividade física realizada por idosos auxiliam no controle do peso corporal minimizando a incidência de obesidade nesta população; o que é extremamente relevante, visto que a obesidade é precursora de várias doenças cardiovasculares e está relacionada a uma série de co-morbidades.