Objetivou-se investigar o conhecimento de diferentes profissionais da saúde da cidade de Ubá/MG acerca da obesidade infanto-juvenil a partir da definição, e das causas, buscando identificar possibilidades de prevenção. Realizou-se um estudo descritivo, em que foram entrevistados 7 profissionais da área da saúde (2 médicos pediatras, 1 nutricionista, 2 psicólogos e 2 educadores físicos) da cidade de Ubá-MG escolhidos por conveniência.  Utilizou-se para isso um questionário semi-estruturado. As causas da obesidade mais mencionadas se limitaram a fatores exógenos ou ambientais como sedentarismo e má alimentação, apesar da literatura ressaltar que sua etiologia é multifatorial abrangendo fatores biológicos, psicológicos e socioeconômicos. Os principais fatores de risco citados foram endógenos como alterações hormonais, disfunção na tiróide, predisposição genética e metabolismo lento. No quesito prevenção verificou-se o aleitamento materno, a adoção de hábitos alimentares saudáveis e a prática de atividade física regular. Diante do exposto ressalta-se a importância da implementação de intervenção dos profissionais da saúde no combate e prevenção da obesidade infanto-juvenil. Ações educativas e informativas, através do currículo escolar e dos meios de comunicação, assim como, o controle da propaganda de alimentos não saudáveis direcionados às crianças, a inclusão de alimentos naturais na alimentação escolar e a redução de açúcares simples no cotidiano, são medidas que devem ser realizadas e incentivadas concomitantemente a prática de atividade física na prevenção da obesidade e na obtenção de uma vida saudável na fase adulta.