Última alteração: 2023-03-28
Resumo
Introdução: No Brasil são falados mais de 200 línguas, e a que prevalece ainda é a língua portuguesa. O monolinguíssimo nacional não engloba diversidade cultural brasileira. Fato este decretante ao surgimento da necessidade de criar novas formas linguísticas que representassem grupos diferentes, como foi o caso da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), utilizada pela comunidade surda. Diferente da mímica, a LIBRAS tem uma estrutura gramatical própria. Em 2002 a língua brasileira de sinais foi oficialmente decretada um meio legal de comunicação e expressão. E desde então ela é obrigatória nos cursos de magistério e licenciatura nas diferentes áreas do conhecimento, e os outros cursos a LIBRAS deve ser dada como matéria eletiva. O que permite a inclusão dessa comunidade na sociedade. Objetivo: O presente ensaio objetiva aumentar a informação, que é escassa por conta da barreira linguística e cultural entre ouvintes e surdos, de forma a ofertar aos acadêmicos ensinamentos que irão otimizar no futuro, as relações entre eles e pacientes surdos. Dar facilidade de atendimento nos serviços de saúde para os deficientes auditivos por meio de profissionais capacitados de exercer uma comunicação clara e conseguirem entender o que estes pacientes precisam além do que já estabelecido no roteiro médico. Metodologia: O método de pesquisa se baseia na lei 5.626/2005 “A saúde e o surdo”, em que a partir desse momento a libras passou a ser oficialmente uma língua do brasil, na qual atende as necessidades da sociedade surda, tendo esta lei repercussão em muitos meios sociais, principalmente no meio educacional, visando mais um direito à comunidade surda, assegurando também o acesso a programas de saúde. Resultados e discussão: No meio educacional, através das leis, foi ampliado o conhecimento linguístico de LIBRAS. Dessa maneira os profissionais estão sendo capacitados para facilitar o acesso da comunidade surda a vários serviços, como o de saúde. Dessa forma é garantido os direitos de todos, fazendo uma inclusão social. O problema que a comunidade surda enfrenta é social e cultural, pelo simples fato da sociedade não estar preparada e interessada para atendê-los. Assim uma lei que visa educar a comunidade ouvinte para lidar com a comunidade surda mostra uma inclusão social a longo prazo, a fim de garantir os direitos dos surdos para obter uma maior acessibilidade e oportunidades de melhoria da qualidade de vida. Atualmente, já vivemos um monolinguismo menos expressivo, porém é necessário cada vez mais impor sobre a sociedade arcaica a importância da inclusão de comunicação de todos como uma forma de empatia. Na saúde, essa é uma pauta que vem sendo bem discutida pela necessidade de melhorar a relação médico-paciente, principalmente para fazer como que os pacientes surdos tenham acesso básico a saúde sem grandes dificuldades ou negligência de serviços por problemas de comunicação. Conclusão: Conclui-se que, cada vez mais estamos mudando a estruturara da linguística populacional, em que o monolinguismo vem se tornando ultrapassado. Leis que visam garantir a acessibilidade de comunidades surdas foram criadas e implementadas na educação de maneira a assegurar esse direito a comunicação. A área da educação está buscando reconstruir o modelo linguístico brasileiro, buscando um modelo inclusivo a todas as comunidades.
PALAVRAS-CHAVE:
LIBRAS; Educação; Lei; Inclusão.