Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, II MOSTRA DE TRABALHOS CIENTÍFICOS EM SAÚDE UNIFAGOC

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A LIBRAS NA FORMAÇÃO EDUCACIONAL: a inclusão da comunidade surda na sociedade
Ana Caroline Miranda Macedo Ribas, Luís Eduardo da Costa Abreu, Renata L. Barbosa de Matos, Cristiano Andrade Quintão Coelho Rocha, Larissa Abranches Arthidoro Coelho Rocha

Última alteração: 2023-03-28

Resumo


Introdução: No Brasil são falados mais de 200 línguas, e a que prevalece ainda é a língua portuguesa. O monolinguíssimo nacional não engloba diversidade cultural brasileira. Fato este decretante ao surgimento da necessidade de criar novas formas linguísticas que representassem grupos diferentes, como foi o caso da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), utilizada pela comunidade surda. Diferente da mímica, a LIBRAS tem uma estrutura gramatical própria. Em 2002 a língua brasileira de sinais foi oficialmente decretada um meio legal de comunicação e expressão. E desde então ela é obrigatória nos cursos de magistério e licenciatura nas diferentes áreas do conhecimento, e os outros cursos a LIBRAS deve ser dada como matéria eletiva. O que permite a inclusão dessa comunidade na sociedade. Objetivo: O presente ensaio objetiva aumentar a informação, que é escassa por conta da barreira linguística e cultural entre ouvintes e surdos, de forma a ofertar aos acadêmicos ensinamentos que irão otimizar no futuro, as relações entre eles e pacientes surdos. Dar facilidade de atendimento nos serviços de saúde para os deficientes auditivos por meio de profissionais capacitados de exercer uma comunicação clara e conseguirem entender o que estes pacientes precisam além do que já estabelecido no roteiro médico. Metodologia: O método de pesquisa se baseia na lei 5.626/2005 “A saúde e o surdo”, em que a partir desse momento a libras passou a ser oficialmente uma língua do brasil, na qual atende as necessidades da sociedade surda, tendo esta lei repercussão em muitos meios sociais, principalmente no meio educacional, visando mais um direito à comunidade surda, assegurando também o acesso a programas de saúde. Resultados e discussão: No meio educacional, através das leis, foi ampliado o conhecimento linguístico de LIBRAS. Dessa maneira os profissionais estão sendo capacitados para facilitar o acesso da comunidade surda a vários serviços, como o de saúde. Dessa forma é garantido os direitos de todos, fazendo uma inclusão social. O problema que a comunidade surda enfrenta é social e cultural, pelo simples fato da sociedade não estar preparada e interessada para atendê-los. Assim uma lei que visa educar a comunidade ouvinte para lidar com a comunidade surda mostra uma inclusão social a longo prazo, a fim de garantir os direitos dos surdos para obter uma maior acessibilidade e oportunidades de melhoria da qualidade de vida. Atualmente, já vivemos um monolinguismo menos expressivo, porém é necessário cada vez mais impor sobre a sociedade arcaica a importância da inclusão de comunicação de todos como uma forma de empatia. Na saúde, essa é uma pauta que vem sendo bem discutida pela necessidade de melhorar a relação médico-paciente, principalmente para fazer como que os pacientes surdos tenham acesso básico a saúde sem grandes dificuldades ou negligência de serviços por problemas de comunicação. Conclusão: Conclui-se que, cada vez mais estamos mudando a estruturara da linguística populacional, em que o monolinguismo vem se tornando ultrapassado. Leis que visam garantir a acessibilidade de comunidades surdas foram criadas e implementadas na educação de maneira a assegurar esse direito a comunicação. A área da educação está buscando reconstruir o modelo linguístico brasileiro, buscando um modelo inclusivo a todas as comunidades.

PALAVRAS-CHAVE:

LIBRAS; Educação; Lei; Inclusão.