Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, II MOSTRA DE TRABALHOS CIENTÍFICOS EM SAÚDE UNIFAGOC

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ANSIEDADE: uma das intempéries do paciente no consultório odontológico
Wellingotn Luís do Carmo, Julia Montanha, Sthefany Brunneti, Cristiano Andrade Quintão Coelho Rocha, Larissa Abranches Arthidoro Coelho Rocha

Última alteração: 2023-03-28

Resumo


Introdução: O tratamento odontológico ainda hoje, visto como tratamento aversivo para inúmeras pessoas devido a experiências e até mesmo relatos de dor ou algum episódio que desencadeiam o medo, causados por estímulos que visam acontecimentos ruins, portanto o medo é aprendido e associado a dor. A ansiedade é uma reação desencadeada por situações novas, uma resposta emocional gerada em preocupações com o incerto. Devidamente correlacionada com práticas, do passado, antiéticas e o tratamento pouco humanizado. Apesar dos avanços tecnológicos, a ansiedade, aparece constantemente frente à odontologia, seja pela anestesia, barulho da caneta de autorrotação ou ainda pelo pensamento de uma cirurgia invasiva do implante dentário, o que desencadeia respostas no psicólogo e fisiológico do paciente. O cirurgião-dentista, com paciente ansioso e com medo, tende procurar o ponto de equilíbrio em recursos que possam diminuir esses estímulos aflorados, dentre eles estão os anestésicos, sedativos orais, comunicação como forma de distração, técnica de respiração com pausas para aumentar a oxigenação corporal, incluindo a psicologia, assim amenizando o desgaste que pode causar no profissional frente ao paciente, que por sua vez deve estar atento as suas reações e comportamentos. Por meio da Terapia Cognitivo Comportamental, a psicologia, feito junto ao paciente pode ser benéfico para ambos, contribuindo no pensamento, emocional e a reação ao meio, assim, redirecionando possíveis alterações de pensamentos que afetam diretamente na dor emocional daquele indivíduo. Nota-se a importância da comunicação entre profissional e paciente, criando um vínculo de intimidade que leva a confiança, além da segurança e cautela ao fazer explicações dos procedimentos para que receba um tratamento humanizado e seguro. Objetivo: Este estudo tem como objetivo revisar a literatura sobre a ansiedade associada ao tratamento odontológico e sobre a relação profissional-paciente. Metodologia: O método de pesquisa se baseia em revisões bibliográficas acerca de casos onde profissionais relatam dificuldades durante o atendimento devido ao medo do paciente nos procedimentos clínicos. Resultados e discussão: Os resultados da pesquisa mostram que, a ansiedade provém de situações novas, através da resposta emocional, tendo como fator o pré-julgamento da consulta odontológica. Experiências traumáticas relatadas por diversas pessoas fazem com que muitos, que ainda não tiveram suas experiências pessoais possam desencadear aversão a certas situações, fazendo com que eles tenham reflexos e impressões errôneas e precipitadas sobre os procedimentos. No presente estudo, constatou-se que é necessário buscar o ponto de equilíbrio, a fim de diminuir os estímulos que levam ao medo e a repulsa pelos procedimentos realizados no consultório. É de suma importância que seja conciliada a Terapia Cognitivo Comportamental nos casos de pacientes que sofrem de ansiedade por antecipação, a fim de melhoras na área emocional, para que esse paciente se sinta confortável para realizar procedimentos odontológicos com segurança, conforto e dignidade. Conclusão: Portanto, é fato a existência de interferências nos tratamentos odontológicos relacionado a mal-estares psíquicos como a ansiedade, correlacionado a fatores como os atendimentos pouco humanizados. Todavia é possível realizar os procedimentos clínicos com segurança, é dever do profissional adotar manejos e estratégias adequadas para lidar com estas restrições cotidianas.

PALAVRAS-CHAVE:

Ansiedade; Paciente; Consultório odontológico.