Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, II MOSTRA DE TRABALHOS CIENTÍFICOS EM SAÚDE UNIFAGOC

Tamanho da fonte: 
ASSOCIAÇÃO ENTRE PSICOLOGIA E ODONTOLOGIA: em busca de um atendimento humanizado
Bárbara Ribeiro, Mayzza Vieira, Natália Lopes, Cristiano Andrade Quintão Coelho Rocha, Larissa Abranches Arthidoro Coelho Rocha

Última alteração: 2023-03-28

Resumo


Introdução: Fatores como o medo, a ansiedade e a dor podem alterar negativamente o comportamento de crianças durante o atendimento odontológico. Muitas vezes não conseguindo verbalizar os sentimentos, elas apresentam comportamentos não colaborativos, que podem gerar aumento do tempo de trabalho, além de gerar estresse nos envolvidos. É importante que o primeiro contato da criança com o dentista seja dedicado a construção de laços de confiança, logo, vários tipos de estratégias podem ser utilizados para minimizar esse comportamento. Levando em consideração que o início do desenvolvimento psíquico se dá na infância, é necessário que haja cuidado para não ocasionar traumas durante o atendimento odontológico, que possam evoluir e se transformarem em transtornos na vida adulta do paciente. Objetivo: O presente ensaio objetiva aliar a psicologia ao atendimento odontológico, alertando sobre os impactos da falta de sua associação na saúde bucal dos pacientes, desta forma, levando conhecimento para que seja possível a realização de atendimentos sem traumas e humanizados, além dos serviços junto a uma unidade básica de saúde que tenha acompanhamento odontológico nas escolas. Metodologia: O método de pesquisa utilizado para a elaboração do resumo científico se baseia na revisão bibliográfica de artigos científicos mais recentes e materiais disponibilizados durante às aulas da disciplina de Psicologia, ministradas pela professora Larissa Abranches Arthidoro Coelho Rocha, no terceiro período do curso de Odontologia, na instituição de ensino superior nomeada por Centro Universitário Governador Ozanam Coelho (Unifagoc).  Resultados e discussão: Algumas técnicas de controle de comportamento como reforço positivo, entretenimento lúdico, relaxamento muscular, entre outros, podem ser utilizados à fim de facilitar a realização dos procedimentos, devendo o dentista escolher a melhor tática, considerando as fases de desenvolvimento infantil e suas características. O profissional pode aliar métodos de preparo psicológico para se obter resultados positivos diante o comportamento infantil. Logo é necessário que haja conhecimento e compreensão de cada etapa para que seja possível a colaboração da família e do profissional, visando a realização de atendimentos de qualidade, em busca da diminuição do tempo de trabalho, do custo e também da dificuldade dos procedimentos.  Conclusão: Conclui-se que é de extrema importância olhar para a infância, considerando que cada criança passará por fases de desenvolvimento mental distintas, e que o profissional deve ter um olhar apurado em relação a cada uma delas. Dessa maneira, durante o desenvolvimento infantil é importante que haja conhecimento e compreensão de cada uma dessas fases, para que seja possível a colaboração da família e do profissional com o paciente, visando a realização de atendimentos de qualidade e a diminuição de traumas adquiridos na infância em relação ao atendimento odontológico. Consequentemente, é necessário que haja uma união entre a psicologia e a odontologia, a fim de obter resultados satisfatórios e tratamentos humanizados, em vista que a psicologia é a ciência que estuda o comportamento do ser humano, através de suas emoções e seus processos mentais, além de seus fenômenos psíquicos.

PALAVRAS-CHAVE

Humanizado; Atendimento odontológico; Psicologia; Comportamento infantil.