Introdução: Todas as pessoas que buscam o atendimento de saúde procuram, além de acolhimento, relações solidárias e de confiança com os profissionais envolvidos para poder deliberar seu problema. Infelizmente, o indivíduo surdo ao procurar o atendimento de saúde encontra barreiras, como a falta de conhecimento da comunicação não verbal no acolhimento médico, que limitam o atendimento holístico do paciente surdo. É indiscutível que durante o uso da língua brasileira de sinais, a questão da corporeidade e das expressões faciais são prioridades para uma comunicação efetiva. Sendo assim, em um atendimento médico ao paciente surdo torna-se primordial que o ouvinte conheça os sinais e que os façam de maneira marcante que possam transparecer sentimentos e ações. Na assistência de saúde, por exemplo, é necessário relacionar -se e comunicar-se de modo cuidadoso e responsável, procurando traduzir, entender, compreender e perceber o significado da mensagem que o paciente envia, consequentemente identificando suas necessidades haverão, diagnóstico e tratamento precisos. Objetivo: O presente ensaio, visa de forma objetiva a questão da corporeidade e das expressões faciais como formas ilimitadas no atendimento médico durante a comunicação não verbal, pois para que haja diálogo efetivo entre médicos e pacientes, essas devem ser marcantes. Dessa forma, projetos que motivam as expressões marcantes e o movimento corporal ao uso da LIBRAS são essenciais e devem ser incentivados. Metodologia: O presente estudo foi corroborado por meio de revisões literárias científicas, qualificadas, que se baseiam na questão da essencialidade da corporeidade e expressões faciais no atendimento médico ao paciente surdo. Resultados e discussões: Entendendo a LIBRAS como um sistema linguístico viso-espacial torna-se indiscutível a importância de gesticular ao se comunicar pela língua brasileira de sinais. Desse modo, no atendimento médico não seria diferente. É nesse momento que o paciente surdo necessita de transparecer suas emoções e as sentir, também, para que tudo seja solucionado. Em um momento de fragilidade pessoal, o surdo precisa de perceber que ele está sendo compreendido e para que isso ocorra é primordial o uso da corporeidade e das expressões faciais pelo médico, ou ouvinte. É importante salientar, ainda, que projetos como esse deveriam de ser estimulados para que essa percepção no atendimento médico seja propagada de maneira inabalável, e que cada vez mais profissionais de saúde se capacitem e incluam a LIBRAS em seus acolhimentos. Conclusão: É de suma importância destacar que a comunidade surda necessita de ser incluída na sociedade, assim como a LIBRAS, língua respaldada e natural dos surdos. Para que isso ocorra, os ouvintes precisam aprender a língua brasileira de sinais principalmente, quando o assunto é no atendimento de saúde à essa classe social. Sendo assim, para que haja uma comunicação efetiva entre médico e paciente, o uso da corporeidade e das expressões faciais marcantes são essenciais para desempenhar um diagnóstico e um tratamento preciso do paciente inaudível.