Introdução: Hodiernamente, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos realiza campanhas de modo a oportunizar reflexões acerca da inclusão das pessoas surdas sob o lema Iguais na Diferença. Contudo, as informações intencionadas a impactarem como geradoras de inclusão, por vezes, não alcançam os variados setores da sociedade, dentre eles os serviços de saúde, inviabilizando a promoção do verdadeiro reconhecimento da cultura surda, visto a interpretação dos fatos terem caráter subjetivo. Tal situação apresenta raízes históricas e se alicerça em crenças de incapacidade da pessoa surda que são reproduzidas de geração em geração frente aos estímulos ainda precários de conteúdos divulgados sobre a cultura surda. Entre as intempéries apresentadas encontram-se falhas nos serviços de saúde frente ao atendimento do paciente surdo que acaba por distanciá-lo a procurar este segmento fundamental aos seus cuidados. Objetivo: O presente trabalho visa analisar a importância do reconhecimento da cultura surda e a conduta do profissional de saúde como aliadas para o atendimento à pessoa surda. Metodologia: O método de pesquisa se baseia na revisão bibliográfica de leis asseguradas por meio de Políticas Públicas, assim como, no estudo da cultura surda e da conduta do profissional de saúde no atendimento à pessoa surda assistida. Resultados e discussões: A cultura surda apresenta em seu bojo formas de compreensão do mundo imersas a natureza surda, valorando acessibilidade e inclusão. Em sua estrutura abrangente fixa na língua, crenças, costumes, hábitos das pessoas surdas afirmando a identidade desta classe populacional. Em meio a cultura surda encontra-se a comunidade surda que não é composta apenas por surdos, mas por todo ser humano que almeja conhecer a realidade surda e adere a defesa dos direitos deste grupo de pessoas. Neste viés, ao atender o paciente surdo o profissional de saúde deve buscar compreender a sua cultura, fato que conduzirá a assistência mais eficiente, assim como a promoção de um atendimento mais acolhedor e eficiente.  Conclusão: A procura por ser serviços de saúde pelas pessoas surdas ainda é baixa, sendo que entre os motivos desta intercorrência se encontram a falta de reconhecimento da cultura surda, escassez de informações sobre os surdos e seus direitos. Sendo assim, a díade do entendimento da cultura surda e a conduta profissional assertiva durante o atendimento do surdo na área da saúde são fundamentais, fazem toda diferença no cenário inclusivo e principalmente na vida das pessoas surdas.

Palavras-chaves: Cultura surda, conduta do profissional de saúde, atendimento e pessoa surda.