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Introdução: A saúde bucal das mães é decerto, imprescindível para uma gestação segura e a formação de seus filhos. Nessa razão, é notório que a falta de informações acuradas acerca desta temática deve ser discutida nos municípios brasileiros, já que campanhas sociais e propagandas socioeducativas sobre a prevenção das doenças bucais, por vezes, são incipientes. Desse modo, consequências graves podem ser ocasionadas para as gestantes, como doenças periodontais que, na maioria dos casos são geradas, devido a falta de uma higiene bucal reforçada, e a negligência em realizar uma visita a um profissional da área odontológica regularmente, o que infelizmente resulta na formação de placas bacterianas, que grudam nos dentes das futuras mães surgindo, assim, uma inflamação conhecida como gengivite que pode acarretar um parto prematuro. Objetivo: O presente ensaio objetiva salientar acerca do impacto na saúde bucal das mães em decorrência da ausência de cuidados como também, as alterações gerais que podem ocorrer das glândulas salivares durante a gestação. Metodologia: O método de pesquisa se baseia na revisão bibliográfica do SUS (Sistema Único de Saúde) e Ministério da Saúde, a respeito da ausência de atenção na saúde bucal das gestantes e consequentemente na do feto. Resultados e discussão: Nesse sentido, resultados negativos podem ser gerados para tais mulheres, já que com a formação de placas bacterianas, precocemente, nos dentes ocorre uma evolução da gengivite para uma doença periodontal grave, além do aparecimento de outras enfermidades como diabetes, dilatação dos vasos sanguíneos, que na maioria dos casos aumenta a acidez da boca facilitando a desmineralização dos dentes e a formação de cáries, as quais podem colocar em risco a vida do bebê. Neste princípio, nota-se que o modo ao qual se conduz a afirmativa do que se acredita ser real, influencia significativamente que, por vezes, o pré natal sendo realizado corretamente com um obstetra, além do acompanhamento da mãe com um cirurgião dentista faz toda diferença, uma vez que tal profissional irá orientar a gestante sobre os cuidados diariamente com os dentes, a fim de que em todo o processo gestacional a mãe e o bebê estejam seguros, e o risco de um parto prematuro relacionado com as doenças odontológicas não ocorram. Conclusão: Conclui-se que, em consonância as afirmativas explanadas, o impacto da saúde bucal das mulheres é um contribuinte para uma gestação saudável do filho. Logo, fica evidente que o Ministério da Saúde conjuntamente ao Governo Federal devem promover estratégias para fornecer informações acuradas as gestantes oportunizando campanhas, palestras nos postos de saúde ,propagandas televisivas e maiores atendimentos odontológicos gratuitos em todas as regiões brasileiras em relação a prevenção dessas doenças periodontais, visto que devido a falta de verbas e subsídios em vários postos de saúde, muitas mães acabam não realizando procedimentos de limpeza dentária, obstrução de cáries, tratamentos de gengivas, que são fundamentais para o controle do PH bucal e a prevenção das placas bacterianas, de modo que o risco de um parto prematuro não ocorra, a fim de que a vida das futuras mães e de seus filhos sejam resguardadas.

PALAVRAS-CHAVES: saúde bucal, maternidade e gestão saudável.