Introdução: No Brasil há uma grande parcela da população que necessita de tratamento odontológico especializado. A pessoa com necessidades especiais é aquela que apresenta particularidades que preconizam a eminência de realização de ações individualizadas, ou seja, adaptadas a sua realidade circundante. Neste âmago, os profissionais da odontologia devem estar devidamente preparados para receber de forma inclusiva pessoas com necessidades especiais realizando atendimento humanizado e trato adequado a esta classe populacional. Fato esse, que implica em uma melhor formação continuada, sendo a especialização uma ação de notoriedade. Objetivo: O objetivo desse ensaio é verificar a importância da especialização na área odontológica no trato de pacientes com necessidades especiais. Metodologia: O método da pesquisa se baseia na revisão bibliográfica sobre o impacto da formação continuada de dentistas no atendimento de pacientes com necessidades especiais. Resultados e discussão: O profissional da odontologia deve estar em constante formação continuada para realizar um atendimento com excelência como parte da equipe multidisciplinar, no cuidado com a saúde do paciente de forma integrada e não isoladamente para que o tratamento destes pacientes possam ser o mais completo e abrangente possível. É de suma importância da interação do cirurgião-dentista que atua no atendimento destes pacientes proporcionando a eles desfrutarem de uma qualidade de vida que permita sua interação social e saúde bucal amparada.  Ainda, é essencial que o profissional estabeleça um vínculo com o paciente de forma capacitada, respeitando as individualidades do seu paciente, assim como adaptando o consultório odontológico e as técnicas realizadas a favor da pessoa assistida, a fim de abrandar ao máximo o grau de ansiedade e tranquilizá-la para proporcionar uma consulta segura e eficiente. Os pacientes com necessidades especiais devem ser assistidos e acompanhados pelo profissional numa proposta preventiva e curativa, levando em consideração que fazem parte de um grupo que tem um grande risco para o desenvolvimento de doenças bucais. A carência dessa assistência está relacionada a inaptidão de muitos profissionais para o atendimento desta classe populacional, o que está muitas vezes conectado a falta de bases teóricas suficientes e experiências clínicas motivadoras que possibilitem o conhecimento, destreza, autoconfiança e compreensão da complexidade humana, o que acaba tornando os profissionais despreparados para o atendimento qualitativo e acolhedor da pessoa com necessidades especiais. Conclusão: Conclui-se, através deste estudo, que a compreensão da importância da odontologia e a especialização no atendimento de pessoas com necessidades especiais para realizar a prevenção de doenças bucais é imprescindível, assim como, saber incluí-los em qualquer situação, sempre atendendo com excelência e ética para uma melhor qualidade de vida. Deste modo, é fundamental que o profissional de odontologia, conjuntamente a equipe multidisciplinar seja capacitado e preparado para qualquer situação, visando fornecer um atendimento de excelência a pessoa assistida.

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