Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, I Mostra de Trabalhos Científicos em Saúde UNIFAGOC

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BIOSSEGURANÇA: histórico comportamental dos acadêmicos de Odontologia sobre risco de infecção cruzada.
Bruna Feital Soares, Julia Jacinto Fontes, Julia Montanha Paiva Braz Marco, Wellington Luís do Carmo, Larissa Abranches Arthidoro Coelho Rocha, Cristiano Andrade Quintão Coelho Rocha

Última alteração: 2022-02-02

Resumo


Introdução: Na atualidade, biossegurança vem se tornando cada vez mais relevante na área da saúde. O estabelecimento de práticas regulamentares de biossegurança nos mais variáveis cursos superiores tem fundamental importância, em vista que todo profissional deve seguir medidas e costumes adotados durante toda formação acadêmica. Por certo, inúmeras condutas são indiscutivelmente necessárias para a garantia da inibição de transmissões de microrganismos patogênicos evitando a contaminação cruzada. A conduta dos profissionais diante ao descuido com os respectivos protocolos de biossegurança pode ser agravada perante o risco da infecção cruzada. São cuidados específicos na relação de cumprimento dos procedimentos de biossegurança, o que torna necessário que toda classe odontológica fique em plena consciência de que durante todo o procedimento, devem ser utilizadas técnicas antissépticas, pelo ambiente ser considerado de risco, além do descarte do lixo contaminado.  Objetivo: O presente ensaio objetiva salientar a importância do estudo e aprendizado da biossegurança nos cursos de Odontologia visando contribuir para a menor incidência de infecção cruzada durante a consulta, a fim, de proporcionar atendimento clínico de referência e segurança na área da saúde para os pacientes, assim como para a equipe de saúde bucal, levando em consideração, os profissionais responsáveis pelo transporte e eliminação do lixo contaminado. Metodologia: O método de pesquisa se baseia pelos estudos acadêmicos na matéria de biossegurança, assim como no estudo de práticas comportamentais dos acadêmicos de Odontologia, acerca da infecção cruzada, antes e após o estudo na disciplina. Resultados e discussão: O risco de infecção cruzada deve sempre ser levado em consideração durante o processo de trabalho na saúde. Diante disso, a falta de padronização nos métodos de desinfecção, organização, lavagem, esterilização e descarte dos materiais odontológicos pelos acadêmicos de odontologia, possibilita a ocorrência da infecção cruzada durante os atendimentos. Além disso, é possível observar ainda a pouca preocupação acerca da desinfecção de superfícies, como a cadeira odontológica ou até mesmo a má utilização dos EPI (Equipamentos de Proteção Individual) durante a consulta, o que tornam áreas de possível contaminação, seja para o paciente quanto para a equipe odontológica. Por certo, é de notável expressão que exista diferenças entre os períodos, sendo que quanto mais avançados apresentam maior preocupação com a proteção mecânica. Contudo, vale ressaltar que em alguns casos, a maior experiência do aluno acaba por fazê-lo se sentir mais confiante e negligenciar as normas e condutas de biossegurança. Neste princípio, nota-se que os hábitos corretos de biossegurança devem ser estimulados desde os centros acadêmicos para que possibilitem uma maior segurança de todos durante o atendimento, além de incluir todo o processo de transporte e descarte. Conclusão: Conclui-se que, apesar dos acadêmicos de Odontologia estarem próximos da conclusão do curso, há indicativos que parte desses alunos estão, por vezes, despreparados para realizarem as práticas de biossegurança, seja durante o atendimento ou no descarte do lixo contaminado, corretamente no consultório odontológico.

PALAVRAS-CHAVE: Biossegurança, acadêmicos de Odontologia, infecção cruzada e cuidados.