Última alteração: 2022-02-02
Resumo
Introdução: Na atualidade, biossegurança vem se tornando cada vez mais relevante na área da saúde. O estabelecimento de práticas regulamentares de biossegurança nos mais variáveis cursos superiores tem fundamental importância, em vista que todo profissional deve seguir medidas e costumes adotados durante toda formação acadêmica. Por certo, inúmeras condutas são indiscutivelmente necessárias para a garantia da inibição de transmissões de microrganismos patogênicos evitando a contaminação cruzada. A conduta dos profissionais diante ao descuido com os respectivos protocolos de biossegurança pode ser agravada perante o risco da infecção cruzada. São cuidados específicos na relação de cumprimento dos procedimentos de biossegurança, o que torna necessário que toda classe odontológica fique em plena consciência de que durante todo o procedimento, devem ser utilizadas técnicas antissépticas, pelo ambiente ser considerado de risco, além do descarte do lixo contaminado. Objetivo: O presente ensaio objetiva salientar a importância do estudo e aprendizado da biossegurança nos cursos de Odontologia visando contribuir para a menor incidência de infecção cruzada durante a consulta, a fim, de proporcionar atendimento clínico de referência e segurança na área da saúde para os pacientes, assim como para a equipe de saúde bucal, levando em consideração, os profissionais responsáveis pelo transporte e eliminação do lixo contaminado. Metodologia: O método de pesquisa se baseia pelos estudos acadêmicos na matéria de biossegurança, assim como no estudo de práticas comportamentais dos acadêmicos de Odontologia, acerca da infecção cruzada, antes e após o estudo na disciplina. Resultados e discussão: O risco de infecção cruzada deve sempre ser levado em consideração durante o processo de trabalho na saúde. Diante disso, a falta de padronização nos métodos de desinfecção, organização, lavagem, esterilização e descarte dos materiais odontológicos pelos acadêmicos de odontologia, possibilita a ocorrência da infecção cruzada durante os atendimentos. Além disso, é possível observar ainda a pouca preocupação acerca da desinfecção de superfícies, como a cadeira odontológica ou até mesmo a má utilização dos EPI (Equipamentos de Proteção Individual) durante a consulta, o que tornam áreas de possível contaminação, seja para o paciente quanto para a equipe odontológica. Por certo, é de notável expressão que exista diferenças entre os períodos, sendo que quanto mais avançados apresentam maior preocupação com a proteção mecânica. Contudo, vale ressaltar que em alguns casos, a maior experiência do aluno acaba por fazê-lo se sentir mais confiante e negligenciar as normas e condutas de biossegurança. Neste princípio, nota-se que os hábitos corretos de biossegurança devem ser estimulados desde os centros acadêmicos para que possibilitem uma maior segurança de todos durante o atendimento, além de incluir todo o processo de transporte e descarte. Conclusão: Conclui-se que, apesar dos acadêmicos de Odontologia estarem próximos da conclusão do curso, há indicativos que parte desses alunos estão, por vezes, despreparados para realizarem as práticas de biossegurança, seja durante o atendimento ou no descarte do lixo contaminado, corretamente no consultório odontológico.
PALAVRAS-CHAVE: Biossegurança, acadêmicos de Odontologia, infecção cruzada e cuidados.