Última alteração: 2022-02-02
Resumo
Introdução: A má estruturação de parte dos consultórios odontológicos é decerto, um dos maiores empecilhos para a limitação ao atendimento de pacientes com deficiência. No âmago da implementação de clínicas odontológicas não havia de forma expressiva a notoriedade na inclusão de pessoas com deficiência neste meio, visto que eles não eram prioridade para a sociedade da época. Neste viés, ainda se é visto nas grandes clínicas odontológicas a precariedade estrutural, por exemplo à falta de elevadores (caso o consultório não seja no térreo) e rampas de acesso para cadeirantes, piso tátil para deficientes visuais, barras de apoio nos banheiros para pacientes com doenças motoras, entre outras tecnologias que possam gerar acessibilidade, dentro e fora do consultório. Hodiernamente, já existem leis que garantem a acessibilidade para esses pacientes em clínicas e consultórios, porém não há uma rigorosa vista sobre o cumprimento das mesmas, assim trazendo esse grande problema, a falta estrutural para o atendimento desse específico público. Objetivo: O presente ensaio tem como objetivo ressaltar a importância da fiscalização da estruturação dos consultórios odontológicos, visando contribuir para a acessibilidade de pacientes com deficiência, com isso tendo como finalidade reforçar a orientação aos profissionais da odontologia para que os mesmos possam vir a oferecer um atendimento digno e de referência aos seus pacientes. Metodologia: O método de pesquisa se baseia na revisão bibliográfica de leis asseguradas por meio de Políticas Públicas. Resultados e discussão: A formação do profissional de Odontologia ancorada ao reconhecimento da importância de desenvolver práticas alicerçadas as necessidades de cada paciente são fatores impactantes no exercício da atividade laboral, principalmente no que concerne aos pacientes com deficiência, visto a necessidade eminente de implementações e adaptações que os tragam maior acessibilidade e qualidade no atendimento. Para tanto, são necessárias informações acuradas que gerem pensamento crítico rompendo a mitificação apresentada, por parte dos profissionais de Odontologia sobre o atendimento as pessoas com deficiência, conduzindo-os ao cumprindo das normas legais acerca desse tipo de atendimento e estruturação própria deste seleto público. É de conhecimento dos profissionais que as adaptações, por vezes, têm um alto custo, fato que gera dificuldades em realizá-las, porém se torna cada vez mais fundamental o olhar acurado para além de um cumprimento legal, visto que se trata conjuntamente de um fator ético, condutor a fornecer atendimento a todos, o que se torna um impulso para ser efetivado e respeitado o direito das pessoas com deficiência. Conclusão: Conclui-se que, em consonância as afirmativas relatadas neste resumo, o profissional dentista deve seguir as leis e estruturar seu espaço de trabalho de acordo com que as mesmas regem, cumprindo seu papel ético de oferecer atendimento a todos.
PALAVRAS-CHAVE: Dentistas, atendimento, pacientes com deficiência, acessibilidade e adaptações.