Introdução: A comunicação médico - paciente é essencial para uma anamnese completa que contempla o bem-estar do paciente e deprime intercorrências ao decorrer de seu tratamento. Por consequência disso, conhecer os aspectos legais e culturais do paciente é primordial. No caso do paciente surdo, a comunicação não verbal é de suma importância, pois a barreira negativa do compreender a língua brasileira de sinais para diagnosticar o paciente doente, na área médica, é frequente. Por conseguinte, a elaboração de cartilhas informativas e educativas ascende o conhecimento da LIBRAS, língua respaldada por Lei Federal, e ainda auxiliam no cuidar da saúde do outro, visto que uma comunicação não verbal imprecisa poderá intervir no diagnóstico e tratamento do paciente surdo. Objetivo: O presente trabalho foi realizado com estudantes de medicina do UNIFAGOC, com a finalidade de melhorar o conhecimento de estudantes, médicos e profissionais de saúde a fim de erradicar barreiras que impossibilitam o atendimento holístico à pessoa surda e que pode prejudicar seu tratamento. Metodologia: Este projeto foi realizado pela disciplina de Libras, com estudantes do quinto período de medicina, no Centro Universitário Governador Ozanam Coelho, no qual foram feitas cartilhas informativas e educativas acerca da postura médica ao atendimento à pessoa surda. O estudo descritivo, exploratório e qualitativo foi corroborado por meio de revisões literárias científicas e efetivado por dez grupos compostos por cinco alunos em cada estrutura. Resultados e discussões: A dificuldade de comunicação enfrentada por médicos para com o paciente surdo é uma atualidade brasileira que necessita de atenção. Infelizmente esse processo torna-se difícil pelo fato de que a LIBRAS, não é difundida como obrigatória na formação acadêmica de inúmeras instituições médicas, necessitando posteriormente de capacitação pelo próprio profissional. Para fornecer assistência nesse âmbito da saúde do paciente surdo, notou –se que grande parte do estímulo para o aprendizado de profissionais não capacitados pode vir de cartilhas informativas e educativas feitas por instituições acadêmicas que estimulam e preconizam a comunicação não verbal com a pessoa surda para um diagnóstico preciso. É importante salientar que este projeto foi difundido por redes sociais, sites informativos e parceiros do UNIFAGOC que por meio deles, proporcionaram auxilio para centenas de pessoas e profissionais da área da saúde no cuidado com o inaudível. Conclusão: É de suma importância destacar que ações como essa podem ser um diferencial na formação médica, pois visa exaltar a importância do atendimento holístico ao paciente surdo. Em uma realidade a qual a premissa curricular de um médico é exaustiva, muitas vezes a LIBRAS passa a ser um adicional importante na carreira de um profissional, pois a comunicação não verbal nessa questão, poderá ser considerada “ a hora ouro” do atendimento do paciente surdo e por fim salvar a vida de muitas pessoas.