Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, I Mostra de Trabalhos Científicos em Saúde UNIFAGOC

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AUTONOMIA FUNCIONAL, QUALIDADE DE VIDA E PARÂMETROS HEMATOLÓGICOS E BIOFÍSICOS DE IDOSOS QUE SE EXERCITAM
Larissa Abranches Arthidoro Coelho Rocha, Cristiano Andrade Quintão Coelho Rocha

Última alteração: 2022-02-02

Resumo


Introdução: O aumento da expectativa de vida ocorrido ao longo dos últimos anos é um dos grandes fenômenos que vem acontecendo no mundo, podendo ser agregado a alguns fatores como: à melhoria do saneamento público e ao controle das doenças infecto-contagiosas, aos avanços obtidos na medicina, ao aumento da oferta mundial de alimentos, dentre outros fatores, permitindo assim um gradual e progressivo envelhecimento da população. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi verificar os efeitos de um programa de força e um programa de resistência muscular sobre a autonomia funcional, a qualidade de vida, os parâmetros hematológicos e biofísicos de idosos participantes do Programa de Saúde da Família. Metodologia: A amostra do presente estudo foi composta de 98 gerontes de ambos os sexos, sendo divididos em um grupo de força (GF), com idade média de 68,77±7,16 anos (n=31); um grupo de resistência muscular (GRM), com idade média de 68,66±5,93 anos (n=32), e um grupo controle (GC), com idade média de 69,80±8,05 anos (n=35). Foram utilizados os seguintes instrumentos: Bateria de testes do Grupo de Desenvolvimento Latino-Americano para a Maturidade (GDLAM), questionário do World Health Organization Quality of Life Group-old (WHOQOL-OLD), hemogramas completos, coleta da massa corporal e estatura, utilizando uma balança da marca Filizola-Brasil com estadiômetro, a qual possibilitou a coleta das variáveis antropométricas peso e altura (kg/m), necessárias para o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), detecção do percentual de gordura (PENROE) e flexibilidade (NORMALFLEX). Resultados e discussão: Após a realização da pesquisa foram observadas as seguintes melhoras em ambos os grupos experimentais: na autonomia funcional (em toda a bateria de testes do GDLAM), melhoraram seus níveis quando comparados ao GC, sendo que no GRM observaram-se níveis de qualidade de vida melhores no pós-teste, principalmente o Dom1, Dom5 e QVG em comparação ao GF, nos parâmetros hematológicos os homens do GF tiveram aumentos significativos dos leucócitos (p=0,025) e os homens do GRM aumentaram a hemoglobina (p=0,032). Já as mulheres de ambos os grupos experimentais obtiveram um aumento significativo nas variáveis hemoglobina e hematócrito, e nos parâmetros biofísicos melhoras do VO2máx; redução da pressão sanguínea; diminuição do percentual de gordura e IMC; e aumento dos níveis de flexibilidade tanto do GF e do GRM quando comparados ao GC. Conclusão: A avaliação das condições de vida e saúde dos idosos buscam a implementação de propostas de intervenção, através da prática regular de exercício físico especializado com a finalidade de promoção do bem-estar dos que envelhecem.

Palavras-chave: Envelhecimento, autonomia funcional, qualidade de vida, parâmetros hematológicos e biofísicos.