Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, Vol III (2018) - n.1 - I Semana de Psicologia - FAGOC

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Os desafios do psicólogo hospitalar em seu trabalho com pacientes da UTI
Silvana Aparecida Ferreira Soares, Analisa Candian Marques

Última alteração: 2018-08-12

Resumo


Introdução: o trabalho do psicólogo hospitalar, sobretudo na UTI, requer ações que sejam o mais eficiente possível, por se tratar de "um lugar de intensidades", conforme afirma Toro, citado por Simonetti (2004), pois lida diretamente com o medo e riscos constantes. Objetivo geral: O presente trabalho propõe entender, desmistificar, bem como ressaltar a importância do psicólogo hospitalar em um trabalho de escuta a este paciente que sofre com as suas angústias, medo do desconhecido, ausência de contato com o mundo externo e o medo da morte. Metodologia:Sobre o método, trata-se de pesquisa básica de objetivo exploratório e abordagem qualitativa, com utilização de entrevista semi-estruturada, o que permite a condução da coleta de forma flexível.Resultado: Após relatos, pôde-se observar que o trabalho do psicólogo hospitalar exige empatia, exercício de escuta acurado, e ainda o papel  de explicar ao paciente por que está ali e o que acontece com ele, afim de deixá-lo mais seguro, já que o ambiente oferece a ideia de morte eminente ou de estado terminal.Discussão: O paciente na UTI, ao acordar da sedação ou do estado de coma, necessita de orientação, bem como entender o que acontece com o seu corpo, o que significa tantos aparelhos à sua volta e fios presos a ele. As reações emocionais de cada paciente são únicas e pertencentes à sua subjetividade ou histórico de vida. Conclusão: O trabalho deste profissional na UTI, deverá ser humanizado, a fim de proporcionar um mínimo de conforto ao paciente através não só da comunicação verbal, mas da presença que irá amenizar a solidão e o medo do desconhecido. Apresenta ainda, um desafio no tocante às intensidades do ambiente, que se referem ao risco, emoções afloradas, esperanças e expectativas que envolvem o quadro do paciente.

 


Palavras-chave


UTI; psicólogo hospitalar; intensidades