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Introdução: O processo de definição e tratamento de problemas não médicos como problemas médicos, pode ser denominado, segundo Conrad (2007), como medicalização. Esse processo tem ganhado preocupação de várias instâncias em nossa sociedade, entre elas o Conselho Federal de Psicologia, que realizou uma campanha sobre a medicalização da vida e da educação. Entre os tópicos relacionados a medicalização da vida, está a aplicação do diagnóstico e imposições de tratamentos ao [supostos] casos de Transtornos de Déficit de atenção/hiperatividade (TDAH). Objetivo: Este estudo tem por objetivo realizar uma discussão sobre a aplicação do diagnóstico de TDAH em crianças no Brasil e seus possíveis efeitos. Método: Trata-se de uma pesquisa básica com objetivos exploratórios e abordagem qualitativa, que está em desenvolvimento como parte do processo da disciplina de Psicologia Social do terceiro período do curso de Psicologia da FAGOC, Ubá, Minas Gerais. Para produção dos dados foi realizada uma revisão bibliográfica e documental.  Resultados: O estudo ainda não foi concluído, porém as analises preliminares que apontam para o fato dos medicamentos se tornarem uma ferramenta tão familiar para os médicos, que isso tem aumentado a possibilidade de que seu uso seja feito de forma irracional. Conclusão: Embora o estudo não esteja concluído, chama atenção a importância do tema e de sua discussão pela comunidade de forma ampla.

Psicologia; Medicalização; TDAH