Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, Vol III (2018) - n.1 - I Semana de Psicologia - FAGOC

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A consciência para Freud e William James
joyce cirino cirino da silva, maria inês aparecida aparecida leite, Dynanny kerolein dos Santos francisco, jordane pascoal Pascoal Alfredo, Mirlaine de Fátima de Fátima da Silva, Natália Esthefany Rocha Rocha Coelho, Francesca Stephan Stephan Tavares

Última alteração: 2018-08-12

Resumo


Introdução: A Psicanálise surgiu na década de 1890, com Sigmund Freud, um médico psiquiatra que buscou tratar de pacientes com sintomas de histeria. A teoria psicanalítica de Freud desloca a caracterização da questão da razão e da consciência como origem do comportamento humano com base no conceito de Inconsciente. Pois existem uma causa para cada pensamento, memória vivida, sentimento e ação. Através desses pressupostos ele chegou aos determinantes do consciente, Pré-conscientes e Inconscientes. Willian James, psicólogo americano (1842-1910), afirmava que a psicologia é a ciência da vida mental, abrangendo tanto os seus fenômenos como suas condições. No tocante ao objeto de estudo, as palavras-chave são fenômenos e condições. Em relação aos fenômenos, ele queria dizer que o objeto de estudo da psicologia devia ser buscado na experiência imediata. Já em relação às condições, referia-se à importância do corpo, principalmente do cérebro, na vida mental. De acordo com James, as subestruturas físicas da consciência formam uma parte básica da psicologia. Objetivo: Este estudo, portanto, tem por objetivo estudar e observar e fazer uma análise sobre os pontos diferentes entre ambos os conceitos de consciência para os autores Freud e William James Metodologia: Quanto à metodologia, trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica no intuito de Permitir simplificar esses conceitos. Resultados e discussão pra Freud o Consciente: é somente uma pequena parte da mente, incluindo tudo do que estamos cientes num dado momento, bem como, era muito maior com relação às áreas da consciência menos expostas e exploradas, que ele denominava Pré-Consciente e Inconsciente. Inconsciente: refere-se ao material não disponível à consciência do indivíduo, refere-se ao conteúdo reprimido e não conhecido que foi banido do consciente por conter lembranças dolorosas; este material só se torna consciente através do trabalho de análise e elaboração. Pré-consciente: relaciona-se aos conteúdos que podem facilmente chegar à consciência com certo esforço de memória. Para Freud os principais determinantes da personalidade, são as fontes da energia psíquica, as pulsões e os instintos. James acreditava que consciência apresenta alguma função biológica, de outro modo não teria sobrevivido ao tempo. A função da consciência é proporcionar a capacidade de adaptação ao ambiente, permitindo-nos escolher.  Conclusão: Conclui-se, assim, que James enfatizava a importância do pragmatismo na psicologia, afirmando a validade de uma ideia ou conceito mediante a análise das consequências práticas. Primeiramente acreditava-se que o homem, sendo um ser racional, conseguiria controlar os seus impulsos através da vontade, negando a existência do inconsciente. E esta teoria foi contestada por Freud cujo objectivos de estudo era o inconsciente, onde este acreditava estar a ligação entre todos os acontecimentos mentais. Nele estão os raciocínios, os pensamentos e as percepções que a pessoa é capaz de voluntariamente evocar e controlar segundo as suas necessidades ou desejos e conveniências do meio social.