Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, Vol. III (2018) - n.2 - Semana Acadêmica de Educação Física - FAGOC

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QUALIDADE DE VIDA EM TRABALHADORES PARTICIPANTES DE GINÁSTICA LABORAL NA CIDADE DE UBÁ/MG
Weslei Gonzaga, Anselmo Moura, Joel Rodrigues, Afrânio Montangne Júnior, Aline de Oliveira, Gustavo Camargos

Última alteração: 2018-05-07

Resumo


Programas de prevenção como a Ginástica Laboral estão ganhando espaço para a melhora da saúde e qualidade de vida dentro do ambiente de trabalho. A Ginástica Laboral apresenta resultados positivos tanto para a empresa quanto para o funcionário. Por isso, o presente estudo tem como objetivo avaliar a qualidade de vida de trabalhadores da indústria moveleira da cidade de Ubá que participam de programa de ginástica laboral. Foi realizado um estudo descritivo, aplicado em trabalhadores de ambos os sexos e idade variada. Para a caracterização da amostra, foi aplicado um questionário sócio demográfico e ocupacional; posteriormente, foram aplicados o Questionário IPAQ e o Questionário de Qualidade de Vida SF-36. Após a coleta de dados, foram realizadas análises descritivas das variáveis para caracterização da amostra, assim como testes estatísticos de correlação (Qui-quadrado) nos grupos avaliados entre as variáveis: nível de atividade física e dimensões da percepção da qualidade de vida. Ao estratificar os resultados do SF-36, em suas dimensões, por categorias, foi possível perceber que Capacidade Funcional, Limitação por Aspectos Físicos, Aspectos Sociais e Aspectos Emocionais obtiveram maiores resultados na categoria Muito Boa; Estado Geral de Saúde apresentou maior resultado na categoria Boa Qualidade de Vida e Dor; Vitalidade e Saúde Mental tiveram os maiores resultados na categoria Média. Entretanto, ao realizar o teste (Qui-quadrado), comparando os grupos de análise nas dimensões do SF-36, verificou-se que não houve diferenças estatísticas significativas entre os grupos para nenhuma dimensão. Ao avaliar a percepção dos domínios da qualidade de vida propostos pelo SF36, não foi encontrado diferença significativamente estatística em fazer ou não fazer a atividade laboral. No entanto, houve diferença entre ser muito ativo e sedentário o que sugere que se manter fisicamente ativo pode melhorar a percepção da qualidade de vida do indivíduo, o que justificaria a adoção de um programa de ginástica laboral como um instrumento para aumentar o nível de atividade física do trabalhador. Conclui-se que, assumindo como base os resultados obtidos, é possível afirmar que manter-se fisicamente ativo melhora a percepção da qualidade de vida, sendo a ginástica laboral considerada uma ferramenta viável para aumentar o nível de atividade física.

Palavras-chave


Ginástica Laboral. Trabalhadores. Qualidade de Vida