Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, Vol. III (2018) - n.2 - Semana Acadêmica de Educação Física - FAGOC

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COMPOSIÇÃO CORPORAL E A AUTO PERCEPÇÃO CORPORAL EM MULHERES PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO
Ismelinda dos Santos Coimbra Romagnoli, Alexandre Augusto Macedo Correa, Robson Bonoto Teixeira, Wellington Segheto, Sabrina Fontes Domingues

Última alteração: 2018-05-07

Resumo


Introdução: A imagem corporal envolve fatores psicológicos, sociais, culturais e biológicos que determinam subjetivamente como os indivíduos se veem, acham que são vistos e veem os outros. Em mulheres e naqueles que buscam a atividade física como um meio de melhorar a estética corporal, a distorção da imagem corporal parece ser frequente. Objetivo: Avaliar a relação entre a composição corporal e a auto percepção corporal em mulheres praticantes de musculação. Métodos: Foi realizado um estudo transversal com 40 mulheres praticantes de musculação em Rodeiro/MG. Avaliou-se a massa corporal e estatura para posterior cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), além das dobras cutâneas: tríceps, supra ilíaca, coxa, abdômen, peitoral, subescapular, axilar média. Para verificar a distorção da imagem corporal foram aplicados o Body Shape Questionnarie (BSQ) e a escala de Silhueta. Foi utilizada a estatística descritiva, no programa estatístico SPSS (versão 20.0). Resultados: Um total de 40% das mulheres apresentou percentual de gordura corporal (%G) classificado como ruim e muito ruim. A maioria apresentou o IMC eutrófico (55%). A utilização do BSQ demonstrou distorção moderada em 18% e grave em 23% da amostra. Verificou-se que 10% das avaliadas apresentaram grande magnitude na diferença entre a silhueta atual e ideal (entre 4 e 7 silhuetas de diferença). Conclusão: Apesar de se encontrarem com o IMC classificado como eutrófico, a amostra estudada apresentou índices insatisfatórios de %G e alterações consideráveis na imagem corporal.

 


Palavras-chave


Imagem corporal, auto percepção, musculação.