Última alteração: 2018-05-07
Resumo
Introdução: A grande busca pelo corpo perfeito fez com que os suplementos, consumidos a princípio como auxiliares para aprimorar o desempenho de atletas profissionais, também alcançassem aqueles que procuram por meios rápidos para atingirem melhorias estéticas, os quais incluem os praticantes de musculação. Objetivo: Avaliar o consumo de whey protein em praticantes de musculação. Métodos: Foi realizada uma pesquisa de campo quantitativo-descritiva de corte transversal, com 60 homens, acima de 18 anos, em 4 academias da cidade de Ubá-MG. Utilizou-se um questionário adaptado com 12 perguntas objetivas e discursivas, que analisou a forma, o tipo e a frequência de consumo desse suplemento, a indicação do produto, entre outras informações. O programa Microsoft Office Excel 2017 foi utilizado para apresentar os dados em termos percentuais da frequência das respostas para os dados relacionados à quantidade de Whey Protein consumido, para que uma análise quantitativa dos dados fosse realizada. Resultados: A maior parte dos avaliados segue a orientação do fabricante (66,40%), faz uso de forma continua (51%), usa por indicação de amigos (39,84%) – apesar dessa função ser atribuída aos nutricionistas, consome a marca Max Titanium (20%), e objetiva o aumento da massa muscular (59,76%). Conclusão: O consumo de whey protein ocorre de maneira imprudente, por ser utilizado ininterruptamente, sem orientação por um profissional qualificado em nutrição, devido inclusive à ausência de fiscalização na venda deste produto, sendo disponibilizado de forma livre e arbitrária ao consumidor.