Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, Vol II (2017)

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FORMAÇÃO DE IMPRESSÕES DE PESSOAS: um olhar à luz da Psicologia
Larissa Abranches Arthidoro Coelho Rocha, Alice Abranches Arthidoro de Castro, Cristiano Andrade Quintão Coelho Rocha, Carlota Berault Moreira

Última alteração: 2017-09-20

Resumo


Introdução: Condizente com o modelo ancorado a área de Cognição Social, mais precisamente, ao estudo de percepção de pessoas, imerso as ciências psicológicas presente na atualidade, as teorias hegemônicas no que se referem à formação de impressões ainda são pouco creditadas pela sociedade, quanto à significância de nutrir-se às informações acuradas acerca da temática. Fato este, advindo de uma percepção ingênua, simplista demais. A ânsia em cercar-se pela execução de um processo de categorização rápido, cada vez mais imediato e menos desgastante, remete motivo de alerta em provocar na sociedade a extrema significância em aportar de bibliografias e pesquisas de considerados teóricos da Psicologia Cognitiva, que tem suas bases no pensamento reflexivo sobre como se processa a informação sobre o outro. Krüger (2016) define impressão como um conjunto de estímulos provenientes de pessoas, que possibilitam uma percepção própria de acordo com cada um. Complementa explicitando ser impressão, um processo subordinado a percepção, que por sua vez, é obtenção de informações a partir de estímulos sensoriais. Neste âmago, ao se olhar para uma pessoa, forma-se quase imediatamente uma impressão de seu caráter o que, de fato, pode ser improfícuo. Objetivo: Este estudo, portanto, consiste em esgrimir no âmbito da Psicologia, a extrema importância de tecer reflexões das impressões iniciais a respeito de outra pessoa, direcionando a uma discussão geral, do entendimento de como são deduzidas, por meio de informações mínimas, as características de outra pessoa, podendo por vezes, serem errôneas. Metodologia: Quanto à metodologia, trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica no intuito de oportunizar análises críticas sobre a formação das primeiras impressões de pessoas e suas implicações frente a este processo. Resultados e discussão: Em um mundo em que cada ser humano trás consigo sua subjetividade, torna-se notória a destreza em desenvolver o processo cognitivo de formação de impressões de pessoas alicerçado a busca assertiva por relações interpessoais. Contudo, neste viés, é imensurável a relevância que as impressões formadas acerca de outrem assumem nas vidas tanto do observador quanto do observado. Afirmativa, que descreve a supremacia em munir-se de fundamentações teóricas referentes a um processo percebido por muitos como meramente automático, sem necessidade de análise. Esta visão retrocedente, se faz desencadeada tradicionalmente por paradigmas da percepção, por vezes, concebida, de forma empírica, sem competências cognitivas na estruturação de raciocínios elencados ao que se vê ou em que se acredita estar visualizando. De acordo com Brown (1965), o processo cognitivo normalmente chamado de formação de impressão, subordinado a percepção, baseia-se na informação adquirida sobre os outros, envolvendo, deste modo, a aquisição e utilização desta informação. Conclusão: No que tange as considerações dos autores supracitados, faz-se imprescindível estudar a temática, formação de impressão de pessoas, sob o olhar psicológico visto que entre intemperanças, mesmo que despercebidas pela grande maioria das pessoas implementa-se, uma das variáveis mais atuantes na iniciação das relações interpessoais, quando pessoas que não se conheciam e pelo primeiro contato passam a se conhecer, formando as primeiras impressões. Neste propósito, no veio da Psicologia, percebe-se a necessidade de compreensão deste processo cognitivo, consolidando um olhar mais acurado acerca dos desafios em interpretar corretamente as impressões de pessoas, no exercício justo das avaliações advindas neste cenário.


Palavras-chave


Formação; Primeiras Impressões; Pessoas; Psicologia