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Introdução: Sobre a teoria da personalidade, o autor Carl Rogers criou e promoveu a terapia centrada no cliente, foi um dos fundadores da Psicologia Humanista, sendo o mesmo, terapeuta praticante em toda a sua carreira profissional. Rogers, define a personalidade e a identidade como uma Gestalt contínua, sem dar atenção especial ao corpo. Sua teoria é baseada na tomada de consciência da experiência, sendo esta, física, emocional, cognitiva ou intuitiva. Seu interesse central é o valor dos relacionamentos, sendo esses muito importantes para as relações e interações com o outro, pois, são os relacionamentos que capacitam o indivíduo a descobrir, experenciar, encontrar seu self real. Assim, demonstramos nossa personalidade nos relacionamentos com outras pessoas. Objetivo: Analisar a abordagem humanista em um caso clínico, a partir das descrições, da visão e do embasamento estruturado de Carl Rogers. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa básica, de natureza observacional, objetivos exploratórios de abordagem qualitativa. Para produção dos resultados foi realizada um estudo bibliográfico sobre o tema. Resultados: De acordo com Rogers, os relacionamentos são ótimos e essenciais para se estar funcionando por inteiro, harmônico consigo mesmo, com os outros e com o meio ambiente. No caso clínico abordado, A.N foi passivo e dependente em relação aos seus pais. Sentiu-se sufocado e suas capacidades criativas e produtivas foram retardadas. A.N passou por existência de estados emocionais específicos e problemáticos. Identificados através de comportamentos, dificuldades afetivas, devido à relação conflituosa com os pais. Rogers, insiste na comunicação total e aberta de expressões de sentimentos, entre o positivo e o negativo. Para ele, “ a comunicação tem duas fases igualmente importantes: a primeira é expressar a emoção; a segunda é permanecer aberto e experenciar a resposta do outro “. Tendo o comprometimento com o que o outro vai sentir e o sentimento que vai causar em nós mesmos. Dessa forma, o psicólogo pode intervir estabelecendo a relação empática para que seja possível perceber bem o cliente e saber guiá-lo, ativando sua representação interna desencadeando mudanças na sua forma de ver a si e ao outro. Conclusão: As pessoas que não se relacionam com outras de forma adequada, são estereotipadas. A teoria de Rogers nos diz que, o homem será sempre o melhor se lhe forem dadas condições necessárias e suficientes para a sua existência, pois ele tende sempre ao crescimento e desenvolvimento. Dá-se a importância e a responsabilidade do psicólogo em fazer intervenções. Pois ele estará auxiliando o cliente a resolver conflitos de ordem psicológica, que podem se manifestar das mais diversas formas, como por exemplo, um problema de frequência ou excesso no comportamento, um déficit, uma crise de identidade. É na relação estabelecida entre psicólogo e cliente, que se dá a interpretação, a formulação de hipóteses e a intervenção, para que possam dessa forma caminharem juntos para o entendimento à mudança e para a mudança desejada.

Terapia Centrada no Cliente, Personalidade, Relacionamentos, Psicologia