Introdução: Grande parte da vida cotidiana é vivida em comunidade. Mas, para a psicologia social, esse conceito tem características próprias. Sendo produto da maneira pela qual surgiu, principalmente pelo envolvimento com movimentos sociais. Na década de 1960, foi denominada “psicologia comunitária” ou “psicologia na comunidade”, pois eram feitos trabalhos em comunidades de baixa renda, tendo como objetivo de deselitizar a profissão, ou seja, promover o fim do domínio da elite sobre determinados recursos públicos buscando assim, a melhoria de condições de vida dos trabalhadores. Objetivo: Reconhecer a importância da atuação do psicólogo na comunidade. Métodos: Pesquisa básica, objetivos exploratórios de abordagem qualitativa. Resultados: Com a ampliação de sistemas de educação pública e saúde, houve o aumento do número de psicólogos trabalhando em instituições públicas. Promovendo assim, o desenvolvimento social, através de instrumentos de análise e intervenção, sendo essas relevantes aos problemas que veem de encontro aos psicólogos.  Os psicólogos comunitários após levantarem dados sobre necessidades vividas pelas comunidades, suas condições de saúde, saneamento básico e educação, passam a atuar através de métodos e conscientização nos grupos populares. Fazendo com que assumam o papel de sujeitos de sua própria história, sendo determinados e ativos a buscar soluções para seus próprios problemas. Usa-se nesse método a pesquisa participativa. Na perspectiva da psicologia comunitária, é enfatizado três vertentes: a teórica, que trabalha a problematização da relação entre a produção teórica e a aplicação do conhecimento, surgindo assim os intelectuais orgânicos, que são sujeitos capazes de sintetizar o ponto de vista da comunidade e assim, coordenar processos de transformação do instituído; a metodológica, que usa a metodologia de pesquisa participativa buscando soluções para os problemas, no planejamento e execução dos programas de transformação da realidade a partir da vivência; a de termos de valores, onde é enfatizado a ética da solidariedade, os direitos fundamentais e a busca da melhoria de vida da população. Na psicologia social em uma nova concepção de homem, o primeiro passo foi constatar que o sujeito era considerado como um organismo que interage no meio físico e que os processos psicológicos são assumidos como causa ou uma das causas que explicam o comportamento. Mas, o ser humano é muito mais que isso, ou seja, trás consigo a sua condição social e histórica. É papel da psicologia social, recuperar o sujeito, com sua história e com a história de sua sociedade, pois ele não vive e nem sobrevive sozinho. A psicologia social tem por objetivo conhecer o sujeito no conjunto de suas relações sociais, tanto no que lhe é peculiar como naquilo que ele  é, na manifestação grupal e social. O homem é sujeito da história e transformador de sua vida e da sociedade. Discussão: Fica evidenciado  a importância do psicólogo na comunidade, atuando de forma a despertar a consciência crítica possibilitando assim condições de vida melhores.  Atualmente, os psicólogos sociais trabalham tanto com o coletivo como com o social, trabalham com intervenções, nas questões psicossociais diante do contexto.

PALAVRAS-CHAVES

Relações sociais, desenvolvimento social, sujeito, atuação do psicólogo