Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, Vol II (2017)

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QUALIDADE DE VIDA EM TRABALHADORES PARTICIPANTES DE GINÁSTICA LABORAL NA CIDADE DE UBÁ/MG
Weslei Gonzaga Alexandre, Alexandre Augusto Macedo Correa, Sabrina Fontes Domingues, Gustavo Leite Camargos

Última alteração: 2017-09-19

Resumo


Programas de prevenção como a ginástica laboral estão ganhando espaço para a melhora da saúde e qualidade de vida dentro ambiente de trabalho. A Ginástica Laboral apresenta resultados positivos tanto para empresa quanto ao funcionário. Por isso, o presente estudo tem como objetivo avaliar a qualidade de vida dos trabalhadores da indústria moveleira da cidade de ubá que participam de programa de ginástica laboral. Metodologia: Foi realizado um estudo descritivo, aplicado em trabalhadores de ambos os sexos e idade variada. Para a caracterização da amostra foi aplicado, um questionário sócio-demográfico e ocupacional, posteriormente foi aplicado o Questionário IPAQ e o Questionário de Qualidade de Vida SF-36. Após a coleta de dados, foram realizadas análises descritivas das variáveis para caracterização da amostra, e também foram realizados testes estatísticos de correlação (Qi-quadrado) nos grupos avaliados entre as variáveis: nível de atividade física e as dimensões da percepção da qualidade de vida. Resultados e discussão: Ao estratificar os resultados do SF-36, em suas dimensões, por categorias, foi possível perceber que Capacidade Funcional, Limitação por aspectos físicos, Aspectos sociais e Aspectos emocionais obtiveram maiores resultados na categoria Muito Boa; Estado geral de saúde apresentou maior resultado na categoria Boa Qualidade de Vida e Dor, Vitalidade e Saúde Mental, os maiores resultados na categoria Média. Entretanto ao realizar o teste chi-quadrado, comparando os grupos de análise nas dimensões do SF-36, verificou-se que, não houve diferenças estatísticas significativas entre os grupos para nenhuma dimensão. De acordo que, ao avaliar a percepção dos domínios da qualidade de vida propostos pelo SF36, não foi encontrado diferença significativamente estatística em fazer ou não fazer a atividade laboral. No entanto, houve diferença entre ser muito ativo e sedentário o que sugere que se manter fisicamente ativo pode melhorar a percepção da qualidade de vida do individuo, o que justificaria a adoção de um programa de ginástica laboral sendo um instrumento para aumentar o nível de atividade física do trabalhador. Conclui- se que Assumindo como base os resultados obtidos, é possível concluir que a ginástica laboral usada como forma de intervenção dentro do ambiente de trabalho pode sim proporcionar benefícios na qualidade de vida do trabalhador.


Palavras-chave


Ginástica Laboral; Trabalhadores; Qualidade de Vida