Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, Vol II (2017)

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Análise Experiemental do Comportamento: Uma observação do comportamento inato à modelagem do rato virtual
Jhonathan de Oliveira Feital, Kátia Aparecida de Souza Silva, Patrícia de Oliveira Cardoso, Romário Machado Ferreira, Francesca Stephan Tavares, Alexandre Augusto Macedo Correa

Última alteração: 2017-09-19

Resumo


Este resumo tem como objetivo apresentar os experimentos realizados na disciplina Análise Experimental do Comportamento e os resultados obtidos. Foram explorados o comportamento de base do rato virtual, a condicionamento clássico de um rato e o condicionamneto operante de associação barra-som. Foi utilizado o Programa Sniffy O Rato Virtual versão Pro 2.0 e realizados os experimentos de observação do comportamento de base do rato, o experimento de resposta emocioanl condicionada e o experiemento de associação barra-som. O experimento de observação do comportamento de base do rato (comportamento inato) foi realizado durante 15 minutos e os resultados evidenciaram que no primeiro minuto o animal (rato): andou 15 vezes; ficou em pé 5 vezes; cheirou 5 vezes; coçou 9 vezes. No segundo minuto ele andou 10 vezes; ficou em pé 4 vezes; cheirou 10 vezes; coçou 10 vezes e girou 2 vezes. No terceiro minuto ao décimo quinto minuto, o rato (valores totais): andou 122 vezes; ficou em pé 45 vezes; cheirou 87 vezes; coçou 91 vezes; girou 22 vezes; comeu 3 vezes e pressionou a barra 6 vezes, de acordo com os gráficos. No segundo dia de experimento, cencebeu a representação do condicionamento reflexo, no qual foi utilizado o choque, que é um estimulo incondicionado que por si só tem a capacidade inata de produzir medo, em associação com o som , que inicialmente era um estímulo neutro, ou seja, não tinha capacidade de estimular medo no rato. Então o estímulo neutro (som) foi pareado com o estímulo condicionado (choque), para provocar o comportamento de medo no rato. O comportamento de medo ficou evidente no gráfico de “MOVIMENTO RATIO” que evidenciava o comportamento de imobilidade do rato que representava o comportamento de medo. No “MOVIMENTO RATIO”, o rato estava em estado neutro, porém quando colocamos o estímulo neutro (som) estímulo incondicionado (choque), o animal respondeu com o comportamento de medo, a cada 29 segundos de som e no 30º segundos de choque o gráfico foi alterando, de acordo que o rato fica parado. No terceiro dia de experimento de extinção, tiramos o estimulo incondicionado (choque) e com isso o animal (rato) foi perdendo o medo aos poucos, porém ele nunca zera no gráfico, pois, ainda terá medo de que o estimulo incondicionado volte a entrar em ação. Ainda em análise de modelagem, no principio inicial reforçou o rato apertando a barra de comida quando ele chegava perto do reservatório, para aprender que quando se aperta a barra a comida saia. Com esta estimulação de reforço, o rato passou a pressionar a barra sozinho, ou seja, houve uma alteração de comportamento por causa da modelagem, porque o ensinamos. Ao fim do experimento e voltado aos resultados obtidos durantes estes três dias de análise, chegou-se a conclusão que todo comportamento que é reforçado e será repetido com mais frequência e pode ser realizado até de forma automática. A aprendizagem de um novo comportamento (como se vê no rato) parte da modificação de um comportamento preexistente. Entretanto, aprender algo novo também implica a desaprender algo. A técnica comportamental de ênfase conhecida como modelagem, ou seja, utiliza-se desses princípios. Na modelagem de um novo comportamento, reforçamos e extinguimos aproximações sucessivas da resposta-alvo que queremos ensinar.

Palavras-chave


Análise Experimental do Comportamento; Modelagem; Skinner; Experimento com Rato.