A cefaleia em salvas é uma cefaleia primária do grupo das cefaleias trigeminoautonomicas cujo diagnóstico é simples devido às suas características clínicas bem peculiares, porém devido a sua raridade é frequentemente desconsiderada pelos médicos nos diagnósticos diferencias das cefaleias.

O objetivo deste estudo foi demonstrar que o diagnóstico precoce e tratamento adequado das cefaleias em salvas são essenciais para reduzir gastos desnecessários e melhorar substancialmente a qualidade de vida do paciente

Materiais e Métodos: Referência de pesquisa em plataformas online como Pub Med, Scielo e Google Acadêmico.

Relato e discussão do caso: R.F.C.G, 39 anos, sexo masculino, morador de Ubá, dentista procura consultório neurológico e relata há alguns anos sempre em janeiro de cada ano durante aproximadamente 2 meses inicio de dor em região periorbitária esquerda ,tipo queimação ou aperto de forte intensidade com piora rápida e atingindo forte intensidade em 15 minutos, associado a vermelhidão ocular, congestão nasal e lacrimejamento de duração de 35 minutos. O diagnóstico de cefaleia em salvas foi confirmado pela exclusão de outras causas de cefaleia e pela presença das características clínicas típicas desta patologia. Assim, o tratamento foi realizado com oxigenoterapia a 8L/min em mascara laríngea com excelente resposta.