Analisando estudos realizados, percebe-se que o uso de álcool e drogas na adolescência é muito discutido. Este estudo teve como objetivo observar e relatar a incidência do uso de álcool e drogas entre jovens universitários na cidade de Ubá/MG. A pesquisa abordou estudantes do 1º período de diversos cursos da Faculdade Governador Ozanam Coelho (FAGOC). O trabalho foi realizado através de questionário fechado, anônimo e individual, com o intuito de observar o comportamento e o perfil dos entrevistados. Foram aplicados 30 questionários. O grupo era heterogêneo sendo formado por 28 mulheres e 2 homens. A faixa etária abordada foi de 18 a 24 anos (jovens adultos).  Nos resultados, foram encontrados que 57% dos entrevistados convivem com alguém que já fez uso de algum tipo de droga, 53% dessa convivência se dá no círculo de amizades e 64% já fez uso pelo menos uma vez de álcool e/ou outras drogas. O primeiro contato com álcool ou drogas ilícitas foi maior na faixa entre 13 e 15 anos, sendo um total de 90% nesta faixa. Já entre 16 e 18 anos tivemos 6,6% e entre ​10 e 12 anos 3,3%.  ​Além de várias perguntas referentes ao envolvimento com álcool e drogas, foi abordada também a relação entre o uso de drogas e o início do curso superior. Nesses dados observamos que 86% dos alunos estão no curso que desejava. Sobre sentir-se pressionado nesta fase, 53% responderam que sim, 43% não se sente e 4% não souberam opinar. Sobre motivações para o uso de álcool e drogas 39% relataram usar por diversão, 25% para alívio de stress e 36% por outros motivos não mencionados. Sobre o acesso, 64% conhecem alguém que facilite o acesso a álcool e outras drogas, 79% do acesso se dá em festas, 14% em ruas e praças e 7% na escola. Os estudos nos mostraram que a adolescência é uma fase onde o indivíduo passa por vários tipos de transformações, onde vivem incontáveis tipos de experiências e onde faz inúmeros tipos de descobrimentos. Os relatos mostram que grande parte dos jovens, principalmente entre 13 e 15 anos, passam ao menos por uma experimentação de álcool e outras drogas. Essa experimentação pode ocorrer por curiosidade, pela necessidade de aceitação no grupo de pares ou por outros motivos. Muitos fazem o uso com intuito recreativo, mas devido às pressões sofridas na adolescência é possível que este uso se torne frequente e venha a produzir danos. A fase universitária oferece um contato maior com as substâncias psicoativas devido ao aumento da vida social do indivíduo. Sendo assim, concluímos que nosso objeto de pesquisa é um tema ainda a ser muito estudado, para que através do aprofundamento dessas questões se criem alternativas a possíveis complicações do uso recorrente de álcool e outras drogas.