Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, Vol I (2016)

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ASPERGILOSE: UMA ABORDAGEM SUCINTA DA FISIOPATOLOGIA, MECANISMOS DE VIRULÊNCIA E MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS.
Matheus Costa Cabral, Mariana Almeida Giffoni, Deise Nogeuira Teixeira, Melissa Paro Pereira Brega, Maria Eduarda Gouveia, Rodrigo Barros Freitas

Última alteração: 2016-10-02

Resumo


INTRODUÇÃO: O Aspergillus é um bolor que possui hifa reprodutiva produtora de conídeos, é ubíquo, isto é, é encontrado em todos os ambientes, cuja espécie mais encontrada é o Aspergillus fumigatus. Não é dimórfico, isto é não apresentação a capacidade de alterar sua morfologia de bolor para levedura quando a temperatura é alterada durante a entrada do fungo no corpo do hospedeiro. Possui hifas septadas e hialinas e forma ramificações em forma de V, sendo conhecido pela capacidade de crescer em cavidades pulmonares. METODOLOGIA: O estudo trata-se de uma revisão de literatura, na qual as fontes Scielo (Scientific Eletronic Library Online) e BVS (Biblioteca Virtual de Saúde) foram utilizadas, filtrando artigos disponíveis, em português ou inglês e artigos publicados entre 2012 e 2015. Os descritores utilizados foram: Aspergillus, micotoxicose por Aspergillus e aspergilose pulmonar. Os critérios de seleção escolhidos foram artigos que contemplavam casos em humanos, enfocando os aspectos etiológicos, patogênicos, imunológicos, diagnósticos, terapêuticos e profiláticos. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo é fazer uma descrição sucinta e atualizada referente aos mecanismos fisiopatológicos das formas alérgica e saprofítica em imunocompetentes, invasiva em imunodeprimidos e micotoxicose por Aspergillus, bem como fazer uma abordagem dos mecanismos de virulência desse patógeno, visto que há uma grande negligência na literatura científica em relação ao assunto. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Quanto aos fatores de virulência, os mais frequentes são: pequeno tamanho dos conídeos, facilitando a entrada no hospedeiro, crescimento a 37 graus, permitindo a colonização do hospedeiro, visto que a temperatura corporal gira em torno de 37 graus, adesão ao endotélio e epitélio, invasão dos vasos sanguíneos e produção de enzimas e toxinas. Em relação à fisiopatologia da aspergilose, é variável para cada manifestação clínica, várias podem ser as manifestações clínicas, sendo as mais comuns: aspergilose cutânea, otomicose aspergilar, onicomicose aspergilar, aspergiloma ou bola fungica, aspergilose pulmonar invasiva, sinusite aspergilar, aspergilose imunoalérgicas e micotoxicose.

Palavras-chave: Aspergillus, micotoxicose, aspergilose.